Esta é a 17ª final seguida de Campeonato Mineiro do Atlético-MG. A última vez que o clube não esteve na final foi em 2006, quando o Cruzeiro venceu o Ipatinga e foi campeão estadual. O Galo agora espera quem passará do confronto entre América-MG e Cruzeiro. O Coelho venceu o primeiro jogo por 2 a 0 no último domingo (19).
Péssimo 1º tempo em BH
Os primeiros 45 minutos no Independência ocorreram em ritmo de jogo treino. Sem qualquer intensidade, o Atlético-MG não conseguiu finalizar sequer uma vez ao gol do Athletic, que, por outro lado, não tinha a intenção de atacar o seu adversário. A equipe de São João del Rei, dentro de sua proposta, foi muito eficiente em bloquear tentativa de construção ofensiva do Galo.
O que chamou mais a atenção foi a condução da arbitragem de Felipe Fernandes Lima. Muito rigoroso, ele distribuiu cinco cartões amarelos antes do intervalo: dois para o Atlético-MG e três para o Athletic.
Hulk põe o Galo na final
Depois de sair para o vestiário ao som de vaias da torcida presente no Horto, o Atlético-MG voltou com Hyoran e Pavón e uma postura diferente. As finalizações, inexistentes na primeira metade, surgiram já nos primeiros minutos com Hyoran e Hulk.
A mudança de postura também passou pela marcação e foi em um bote na saída de bola que saiu o gol do Galo. O Athletic saiu jogando errado na pressão de Paulinho e o camisa 10 lançou Hulk sozinho com o goleiro. O atacante driblou Julio Cesar e rolou para o gol vazio.
Equilibrando-se na corda bamba, o time de Eduardo Coudet escolheu baixar o ritmo e administrar a vantagem mínima do empate no agregado, praticamente abdicando de buscar o segundo gol. Apesar de alguns pequenos sustos, a estratégia deu certo e o Atlético-MG se garantiu na final do Estadual.