Mesmo sem o triunfo em Portugal, o resultado foi suficiente para a Inter venceu seu primeiro confronto de mata-mata na Liga dos Campeões desde 2011, quando eliminou o Bayern de Munique nas oitavas de final. Já o Porto desperdiçou a chance de colocar dois portugueses entre os oito melhores da Europa pela primeira vez na história — o Benfica eliminou o Brugge na última semana e está nas quartas de final.

Inter se defende bem

Apesar das equipes apresentarem estratégias distintas, as propostas de jogo tiveram resultados parecidos no primeiro tempo. A imagem era quase sempre a mesma durante os 45 minutos iniciais. O Porto tinha a bola e pressionava uma Inter muito bem postada e que se preocupava em tirar o principal trunfo do time português: a velocidade.

Não dá para negar que a proposta italiana deu certo: apesar dos 70% de posse de bola do Porto, a Inter só cedeu duas finalizações. Uma foi defendida por André Onana e, na outra, Evanilson foi travado pela zaga após o chute. Por outro lado, o time de Simone Inzaghi ameaçou o gol de Diogo Costa depois de roubadas de bola no campo de ataque. Ao todo, foram quatro tentativas antes do intervalo.

Defesa italiana segura o Porto

O duelo de ataque contra defesa se intensificou depois que os times voltaram do vestiário. O Porto, de forma atabalhoada, empurrou a Inter totalmente para o seu campo de defesa, mas, por falta de organização, pouco conseguiu ameaçar. Os portugueses contaram com uma atuação muito abaixo do trio ofensivo formado por Galeno, Taremi e Evanilson.

Com atuação defensiva muito sólida de todo o seu sistema, a Inter praticamente não deu chances aos portugueses. Quando a zaga não conseguia o desarme ou o bloqueio, Onana aparecia em atuação muito segura.

O Porto só conseguiu furar o bloqueio nos acréscimos e, na base do abafa, criou três grandes chances de gol. A primeira foi tirada em cima da linha por Denzel Dumfries. Depois, duas bolas na trave em cabeceios de Mehdi Taremi e Marko Grujic. Com muito sofrimento, a Inter ficou com a vaga.