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"Já não luto para ser número 1 do mundo", afirma Nadal

Rafael Nadal retorna às quadras após dois meses parado
Rafael Nadal retorna às quadras após dois meses paradoProfimedia
"Estou em um momento da minha carreira que já não luto para ser número 1 do mundo", afirmou nesta terça-feira (1) o tenista espanhol Rafael Nadal, que retorna às quadras no Masters 1000 de Paris depois de dois meses parado e pode conseguir terminar o ano no topo do ranking da ATP aos 36 anos.

Nadal enfrentará o americano Tommy Paul em sua estreia no torneio.

Você está na disputa para terminar o ano como número 1 do mundo. É esse o seu objetivo?

"Já não luto para ser o número 1 do mundo, luto simplesmente para continuar sendo competitivo em cada torneio que jogo. É algo que digo há muito tempo. Não vou lutar mais para ser o número 1, já o fiz no passado, consegui esse objetivo várias vezes na minha carreira. Fui muito feliz e orgulhoso, mas estou em um outro momento da minha carreira, no qual já não luto para isso. Com certeza, quando me tornei número 1 pela primeira vez, queria isso de verdade. Tinha resultados incríveis, ganhava muitos torneios, tinha muitos pontos e creio que merecia. Hoje é outra história. Joguei dez torneios este ano, é difícil ser número 1 nessas condições. Mas estou feliz por estar nesta posição: significa que quando joguei, joguei bem.

Quão difícil é sair de casa para você, que acabou de se tornar pai há algumas semanas?

"É diferente do habitual... Honestamente, sempre foi difícil sair de casa, mas é fascinante ver como, inclusive depois de só três semanas, quando você deixa seu filho e não pode vê-lo, você sente falta dele. É uma nova experiência, uma mudança importante em minha vida, mas hoje temos a sorte com a tecnologia de fazer videochamadas. Quando você sente falta do pequeno, de estar com ele, vê-lo tantas vezes, mesmo que através de uma tela, ajuda".

Como você se sente fisicamente depois de dois meses sem competir?

R: "Não sei! Veremos como vai ser. Com um corpo envelhecido como o meu, é mais fácil saber como estou quando jogo torneios em sequência. Quando voltamos de um período sem competição, é difícil saber como seu corpo vai reagir, como vai jogar. Foi um ano extraordinário pelos resultados, mas também um ano complicado pelas lesões. É evidente que chego em uma situação que fica difícil pensar em conseguir um título esta semana, mas estou feliz por voltar ao circuito e jogar. Ainda faltam dois torneios para tentar acabar bem a temporada. Espero estar pronto amanhã (quarta-feira, em sua estreia no Masters 1000 de Paris).