A decisão foi tomada após consulta a um comitê de peritos que incluía um médico e um especialista em esporte. "Como órgão dirigente, reconhecemos que ainda estamos no caminho da educação e da compreensão", disse a Basketball Australia numa declaração.
"Para nos ajudar a desenvolver a nossa estrutura, a Lexi fornecerá feedback e conselhos extraídos da sua experiência", acrescentou.
"O equilíbrio entre inclusão, equidade e a natureza competitiva do esporte será sempre um terreno complexo para compreender", salientou a entidade, acrescentando que a elegibilidade dos jogadores transgêneros é avaliada caso a caso.
Rodgers disse estar entristecida com a decisão, mas espera que não seja definitiva. "Fiquei comovida com o número de pessoas que se pronunciaram publicamente a favor da minha inclusão", escreveu ela no Instagram.
"Espero que a Federação Australiana de Basquete compreenda que este não é o fim da minha jornada como atleta e que tenho uma oportunidade de demonstrar os seus valores. Entristece-me a potencial mensagem que esta decisão envia às pessoas trans e de gênero diverso em todo o mundo", acrescentou ela.
A proibição foi amplamente ecoada nas redes sociais, com o antigo jogador da NBA Andrew Bogut a chamar-lhe "uma boa decisão".
"Os ativistas tentaram complicar o que é simples: o esporte feminino é para as mulheres", escreveu o ex-jogador australiano.
Várias modalidades enfrentam debates semelhantes. Por exemplo, as mulheres transgênero não podem participar de competições de atletismo feminino, independentemente do seu nível de testosterona, segundo a federação internacional, World Athletics, decidiu no mês passado.