Jogadores da Seleção Olímpica comentam sobre terremoto em Marrocos
A comissão e jogadores estão em segurança. Eles estão hospedados em Fez, cidade a 700 quilômetros do abalo sísmico, e contaram como reagiram aos tremores. O grupo precisou se locomover pelo hotel e se abrigar próximo a uma piscina, um local totalmente aberto para evitar o perigo de desmoronamento.
“Eu estava deitado e comecei a sentir a cama tremer. Levantei assustado, olhei para o abajur e vi que estava balançando. Aí, saí do quarto. Foi um susto e buscamos segurança. Fomos muito bem tratados e orientados e seguimos para a área da piscina por precaução, é um lugar mais aberto", contou Paulinho, atacante do Atlético Mineiro.
"Graças a Deus estamos em segurança. Infelizmente já sabemos do número de mortos... É algo muito grave, a gente fica sentido e presta nossa solidariedade a todo povo marroquino e aos que estão ajudando na busca dessas pessoas", acrescentou Paulinho.
O lateral Abner, do Betis, buscou contato com os familiares assim que a situação se tranquilizou. Ele também lamentou as vítimas em decorrência do abalo sísmico e mostrou seu apoio ao povo marroquino.
“Naquele momento, tomamos um susto. Porém, estamos em segurança e isso nos conforta. A gente está falando sobre vidas, um terremoto, uma tragédia, nunca é fácil falar sobre isso, e agora o adversário do próximo amistoso (o Marrocos) e o próprio jogo ficam de lado", salientou o atleta.
"Na hora, pensamos logo em buscar abrigo para ficar em segurança. Em seguida, no meu caso, procurei contato com os familiares e amigos para tranquilizá-los. Nossa solidariedade aos que estão sofrendo com tantas perdas", finalizou o lateral da Seleção Olímpica.
O time comandado pelo técnico Ramon Menezes fará o segundo amistoso contra Marrocos nesta segunda-feira (11), às 15h (de Brasília), novamente em Fez. No primeiro duelo entre as seleções, a Seleção Olímpica perdeu para Marrocos por 1 a 0.