Jogo das Estrelas do NBB: saiba tudo sobre a maior festa do basquete brasileiro
Além de três partidas com os astros da liga, a programação conta também com desafios de habilidades e os tradicionais torneios de três pontos e enterradas, além de algumas novidades fora das quadras.
Esta edição do evento terá pela primeira vez uma exposição sobre o NBB, uma mini-mostra de cinema e um seminário sobre o desenvolvimento esportivo no Brasil. A exposição contará a história dos 15 anos da liga, e fica em cartaz de 14 a 26 de março na galeria de arte do Minas Tênis Clube. A entrada é franca. Já o seminário acontece na quinta (16) e será gratuito para profissionais do esporte e estudantes.
“A expectativa é que tenhamos casa cheia no fim de semana”, disse ao Flashscore Alvaro Cotta, diretor de marketing da Liga Nacional de Basquete. As competições vão ser disputadas na Arena UniBH, casa do Minas.
“Alguns setores já esgotaram e devemos receber um pouco mais de 3 mil espectadores no sábado e no domingo”, acrescentou Cotta, que acredita que a boa fase da equipe mineira está ajudando a atrair mais público para o evento.
Para Alexandre Cunha, diretor de basquete do clube mineiro, o mais importante do Jogo das Estrelas é seu legado. “O principal objetivo é o pós, é o torcedor do futuro, é a formação de novos fãs do esporte, é o envolvimento da cidade”, destacou.
O diretor revelou que Belo Horizonte está tentando sediar o evento há pelo menos três anos. “Não ganhamos nada da renda, nem de direitos de transmissão, mas vale a pena”, afirmou, após lembrar que a Arena UniBH é usada pelas demais modalidades do clube e também para outros eventos, mas está bloqueada por um semana para o NBB.
“É um evento já consolidado no calendário esportivo brasileiro”, completou.
Veja a programação das competições do Jogo das Estrelas 2023
• Terça-feira (14)
20h: Minas x São Paulo
Haverá um jogo válido pela liga na semana do All-Star Game brasileiro. O anfitrião e quarto colocado na classificação recebe o Tricolor Paulista, atual terceiro colocado.
• Sexta-feira (17)
19h: Desafios Individuais (Habilidades, Três pontos e Enterradas)
No torneio de habilidades, oito atletas têm de passar por um circuito com obstáculos no menor tempo possível.
Os competidores são: Alexey (Minas), Davaunta Thomas (Corinthians), Adyel (Paulistano), Cassiano (Rio Claro), Humberto (Caxias do Sul), Henrique Coelho (São Paulo), Gui Deodato (Flamengo) e Munford (Pinheiros).
No torneio de três pontos, 11 jogadores competem pelo título. Cada um deve chutar 25 arremessos, distribuídos em cinco posições diferentes na quadra. Conversão parada vale um ponto, e cesta com bola colorida vale dois.
Os competidores são: Gemadinha (Brasília), Vildoza (Flamengo), Diego Figueredo (São José), Augusto (União Corinthians), Antônio (Unifacisa), Lucas Mariano (Franca), Malcolm Miller (São Paulo), Materan (Pato Basquete), Felipe Vezaro (Minas), Larry Taylor (Bauru) e Santiago Scala (Franca).
O torneio de enterradas fecha a noite com oito atletas, que farão uma enterrada cada em rodadas eliminatórias de um contra um. Quem tiver a preferência dos jurados avança. Os competidores são: Anderson Rodrigues (Bauru), Alex Dória (Paulistano), Eden Ewing (Minas), Calderon (Fortaleza), Mãozinha (Corinthians), Paulo Zu (Franca), Ruan Miranda (Cerrado) e Túlio da Silva (São Paulo).
Transmissão: ESPN e SporTV (TV fechada); Youtube do NBB (streaming gratuito).
• Sábado (18 de março)
15h: Semifinais e final do Jogo das Estrelas
O evento conta este ano com quatro equipes:
- NBB Brasil 1, capitaneado por Olivinha (Flamengo);
- NBB Brasil 2, capitaneado por Lucas Dias (Franca);
- NBB Mundo, com craques estrangeiros, comandado por Tyrone (São Paulo);
- Novas Estrelas, formado por revelações da liga, comandado por Mãozinha (Corinthians).
Na primeira semifinal, os times NBB Brasil jogam entre si, enquanto na outra semifinal o NBB Mundo enfrenta o Novas Estrelas.
Transmissão: TV Cultura (TV aberta), ESPN e SporTV (TV fechada); Youtube do NBB (streaming gratuito).
O Jogo das Estrelas do NBB acontece desde 2009 – com um hiato em 2020 por conta da pandemia. O maior evento do basquete brasileiro saiu do eixo Rio-SP apenas três vezes (Brasília, Uberlândia e Fortaleza) antes de chegar à capital mineira.