Nascido em Cremona, Itália, em 9 de julho de 1964, ele estava internado na capital inglesa para combater a doença que o atingiu há cinco anos.
"Com imensurável tristeza, anunciamos o falecimento de Gianluca Vialli", anunciou a família do ex-jogador em nota.
"Cercado por sua família, ele faleceu ontem à noite após cinco anos de doença combatida com coragem e dignidade. Agradecemos aos muitos que o apoiaram ao longo dos anos com seu carinho. Sua memória e seu exemplo viverão para sempre em nossos corações", acrescentou a família.
Em dezembro passado, Vialli havia deixado seu cargo como chefe da delegação da seleção italiana com uma mensagem triste, mas não sem esperança: "No final de uma longa e difícil 'negociação' com minha maravilhosa equipe de oncologistas, decidi suspender – espero que temporariamente – meus compromissos profissionais presentes e futuros”.
A federação italiana de futebol ordenou que um minuto de silêncio seja observado em todos os jogos deste fim de semana.
Carreira gloriosa
Após recentemente dizer adeus a Pelé e Sinisa Mihajlovic, o mundo do futebol perdeu outro campeão que fez história no esporte.
Formado na Cremonese (onde começou em 1980), Gianluca Vialli se consagrou na Sampdoria (1984 a 1992), antes partir para a Juventus (1992 a 1996) e o Chelsea (1996 a 1999).
Entre seus títulos estão: dois campeonatos italianos (1991 e 1995), quatro Copas de Itália (1985, 1988, 1989 e 1995) e duas Supercopas (1991, 1995).
O ex-atacante também ajudou a vecchia signora a conquistar uma Liga dos Campeões (1996) e uma Liga Europa (1993). Com a Sampdoria, venceu uma Recopa (1990), feito que viria a repetir com Chelsea, em 1998, ano em que também venceu a Supercopa Europeia.
Vialli encerrou a carreira no time inglês.
Com a Itália, ele participou dos Mundiais de 1986 e 1990 e da Eurocopa 1988.
Como treinador teve passagens pelo Chelsea (1997 a 1999 como jogador-treinador e depois apenas como técnico até 2001) e Watford (2001/02), sendo que mais tarde juntou-se a Roberto Mancini na seleção italiana, tendo ajudado à conquista da Euro 2020.