A última partida da africana de 30 anos de idade foi a derrota na primeira rodada do WTA 1000 de Toronto para a japonesa Naomi Osaka.
Este foi o único jogo de Jabeur desde que ela disputou Wimbledon, em julho. Após Toronto, a africana desistiu de disputar Cincinnati, Washington e o US Open.
“Este ano tem sido extremamente difícil para mim e, como atletas, sabemos que a recuperação faz parte da jornada”, escreveu ela em suas redes sociais, dizendo que tomou a "difícil decisão" em consulta com sua equipe médica.
“Enquanto estou tirando um tempo para me curar, vou me dedicar ao trabalho de caridade e garantir que façamos uma diferença real no mundo”, acrescentou.
Ano complicado
Além do problema no ombro, a tunisiana sofreu uma lesão no joelho direito nesta temporada que a tirou do WTA 1000 de Dubai.
Antes de Wimbledon, ela também teve de abandonar o WTA 500 de Berlim no meio das quartas de final contra Coco Gauff por ter passado mal em quadra. Campeã na capital alemã em 2022, ela fazia grande torneio até desistir da partida contra a estadunidense.
Seu melhor resultado na temporada atual foram as quartas de final de Roland Garros.
Ex-número 2 do mundo, Jabeur é atualmente a número 22 do ranking. Ela saiu do top 10 pela primeira vez em três anos ao cair na 3ª rodada de Wimbledon, onde defendia o vice-campeonato de 2023.
Jabeur garantiu que estará de volta às quadras no início da temporada de 2025 para o Australian Open. “Mal posso esperar para voltar mais forte”, conclui ela em sua postagem.