As equipes nacionais e de clubes da Rússia e de sua aliada Bielorrússia foram proibidas de competir em vários eventos internacionais depois que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022, inclusive no território bielorusso.
O Comitê Olímpico da Letônia disse que a medida não afetará a participação do país nas Olimpíadas de Paris, pois o Comitê Olímpico Internacional só permite que atletas russos ou bielorrussos individuais - não equipes - participem como neutros sem bandeiras.
O atletismo, o maior evento dos Jogos, manteve uma proibição geral para os atletas de ambas as nações, incluindo indivíduos.
A Letônia, membro da União Europeia, que faz fronteira tanto com a Rússia quanto com a Bielorrússia, aprovou a lei "para enfatizar novamente a solidariedade da Letônia com a Ucrânia e para bloquear fundamentalmente quaisquer esforços russos para legitimar seus crimes de guerra por meio do setor esportivo", disse o parlamento em um comunicado.
Em setembro, a UEFA reintegrou os times russos sub-17 nas competições europeias, dizendo que "as crianças não devem ser punidas por ações cuja responsabilidade cabe exclusivamente aos adultos".
No entanto, essa decisão foi revertida em poucas semanas, depois que outras equipes nacionais ameaçaram boicotes, inclusive o Reino Unido.
Em abril passado, a Ucrânia impediu que suas equipes esportivas nacionais competissem em eventos olímpicos, não olímpicos e paraolímpicos que tivessem competidores da Rússia e da Bielorrússia.
A proibição foi atenuada em julho para permitir que os atletas competissem contra russos ou bielorrussos jogando sob uma bandeira neutra, já que aumentaram as preocupações de que uma postura tão dura excluiria a Ucrânia dos Jogos Olímpicos de Paris.