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Mancha Verde nega ter participado de ataque que matou torcedor do Cruzeiro

Alex Xavier
Ônibus de cruzeirenses foi atacado na volta de Curitiba
Ônibus de cruzeirenses foi atacado na volta de CuritibaReprodução/Twitter
A maior torcida organizada do Palmeiras negou nesta segunda (28) ter arquitetado ou participado da emboscada criminosa que matou um cruzeirense na madrugada do domingo.

"A Mancha Alvi Verde vem sendo apontada injustamente, através de alguns meios de imprensa e redes sociais, de envolvimento em uma emboscada ocorrida na Rodovia Fernão Dias", afirmou a torcida.

"Lamentamos profundamente mais esse triste acontecimento e manifestamos nossa solidariedade", acrescentou.

Os palmeirenses que atacaram um ônibus da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, podem ser ouvidos gritando "aqui é a Mancha" em vídeos que viralizaram nas redes sociais.

A emboscada em Mairiporã, interior de São Paulo, deixou um homem de 30 anos morto e 17 feridos, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Todas as vítimas são cruzeirenses que voltavam da derrota de 3x0 sobre o Athletico-PR em Curitiba, de acordo com as autoridades.

Sete pessoas sofreram traumatismo craniano e uma levou um tiro no abdômen.

"Queremos desde já deixar claro que a Mancha Alvi Verde não organizou, participou ou incentivou qualquer ação relacionada a esse incidente. Com mais de 45.000 associados, nossa torcida não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos", disse a nota da Mancha.

"Estamos à disposição das autoridades para colaborar plenamente com as investigações, auxiliando na identificação e punição dos responsáveis", concluiu.

A emboscada de domingo ocorreu dois anos após o presidente da Mancha, Jorge Luis Sampaio, ter sido espancado pela Máfia Azul em uma estrada no interior de Minas Gerais.