Vários grupos privados em Riyad fizeram consultas formais para participar da licitação de compra do time inglês, acrescentou a reportagem. No ano passado, um fundo saudita adquiriu o Newcastle por pouco mais de US$ 400 milhões.
O país do Oriente Médio já prospectou a aquisição dos Diabos Vermelhos por duas vezes no passado.
Segundo a agência Reuters, a venda do United deve exceder os US$ 5,2 bilhões pagos na compra Chelsea no ano passado. Este valor é o que quer receber a família Glazer, atual dona do time de Old Trafford, de acordo com o Telegraph.
Os Glazers compraram o United em 2005 por US$ 942 milhões.
Nesta quarta-feira (15), as ações do clube de Manchester que estão listadas na Bolsa de Nova York fecharam com uma capitalização de mercado de mais de US$ 4 bilhões.
Diabos Vermelhos à venda
Nesta sexta-feira (16) expira o prazo para interessados apresentarem propostas ao banco americano Raine pela aquisição do United, cuja venda foi anunciada pela família Glazer em novembro.
Até agora, o grupo petroquímico INEOS, do bilionário britânico Jim Ratcliffe, foi o único proponente a expressar oficialmente interesse na compra do time.
Mas a mídia britânica informa que empresas financeiras dos EUA e investidores do Catar também mandaram suas propostas.
Um mesmo dono pode ter mais de um clube?
A UEFA proíbe dois clubes com o mesmo proprietário de competirem na mesma competição europeia, o que poderia ser um problema para três dos possíveis novos donos do United.
Além do Newcastle ser propriedade de um grupo ligado ao regime saudita, Ratcliffe já é dono do Nice e o Catar já é dono do PSG.
Mas Salzburg e Leipzig são ambos propriedade da Red Bull e, graças a algumas garantias dadas às autoridades, a UEFA nunca criou problema para os clubes.
E a oferta do Catar, por exemplo, seria apresentada em nome de um fundo separado da Qatar Sports Investments, grupo que detém o PSG.
"Não existe o risco de a United e o PSG não poderem participar na mesma competição europeia se uma empresa do Catar comprar o clube inglês", disse uma fonte à agência AFP.