Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Médico condenado por abusar sexualmente de ginastas nos EUA é esfaqueado na prisão

AFP
Nassar foi condenado a décadas de prisão por agressões sexuais contra mais de 250 ginastas
Nassar foi condenado a décadas de prisão por agressões sexuais contra mais de 250 ginastasProfimedia
Larry Nassar, ex-médico da equipe de ginástica dos Estados Unidos condenado por abuso sexual, sofreu várias facadas durante uma briga em uma prisão da Flórida no domingo e está hospitalizado em condições estáveis, confirmou um representante da equipe da prisão à AFP na segunda-feira.

Nassar foi esfaqueado seis vezes no peito, duas vezes no pescoço e duas vezes nas costas, de acordo com Joe Rojas, presidente do Local 506, sindicato que representa os funcionários da Penitenciária Coleman II, na região central da Flórida.

Os funcionários da prisão confirmaram a Rojas a agressão ao ex-médico e sua transferência para um hospital.

O Departamento Federal de Prisões disse que um detento foi atacado no domingo na prisão de alta segurança Coleman II, mas não quis identificar as pessoas envolvidas.

A equipe médica da prisão interveio rapidamente para salvar sua vida, acrescentou a fonte em um comunicado.

Nassar, 59 anos, foi condenado a décadas de prisão em 2017 e 2018 por agressões sexuais contra mais de 250 ginastas, em sua maioria menores de idade.

Durante seu julgamento, ele admitiu ter agredido sexualmente atletas enquanto trabalhava para a federação de ginástica dos EUA, a Universidade Estadual de Michigan e em uma sala de ginástica em Lansing, Michigan.

Entre suas vítimas, estão as medalhistas de ouro olímpicas Simone Biles, Aly Raisman e McKayla Maroney, que testemunharam contra Nassar em setembro de 2021 durante uma audiência no Senado dos EUA.

As vítimas de Nassar chegaram a um acordo de US$ 380 milhões com a federação de ginástica dos EUA em 2021, um dos maiores já registrados para vítimas de abuso sexual.

A Michigan State University, por sua vez, chegou a um acordo de US$ 500 milhões com centenas de vítimas de Nassar em 2018.