Messi, 35 anos, mais uma vez carrega as esperanças de sua nação em seus ombros enquanto busca coroar uma carreira extraordinária que inclui sete prêmios "Bola de Ouro" e vários títulos de clubes, mas apenas uma Copa América com a seleção argentina.
Messi pode esperar pouca simpatia de Van Gaal, veterano técnico de 71 anos, que está determinado a dar aos holandeses seu primeiro título de Copa do Mundo após os vice-campeonatos de 1974, 1978 e 2010.
O planejamento do técnico se concentrará principalmente em conter Messi e pegar a Argentina no contra-ataque. Van Gaal vai na contramão da escola de seu país, desprezando os críticos ao jogar um tipo de futebol em desacordo com a abordagem holandesa de ataque total.
O plano tático é a chave para as esperanças de vitória de seu time na sexta-feira (9), já que os holandeses procuram se vingar da derrota nas semifinais de 2014, quando a Argentina os venceu nos pênaltis.
“Podemos surpreender as equipes com nosso plano. Também éramos o melhor time na época e Messi não viu muito a bola”, disse o técnico aos repórteres esta semana.
Van Gaal deve manter a mesma formação e dinâmica do time, elementos fundamentais para que os holandeses chegassem a 19 jogos sem derrota desde que o experiente comandante voltou ao banco de reservas da seleção Laranja pela terceira vez, 15 meses atrás.
Messi falou brevemente sobre a ameaça holandesa após a vitória da Argentina por 2 a 1 sobre a Austrália nas oitavas de final, jogo que marcou sua milésima aparição na carreira. No confronto frente aos Socceroos, ele foi às redes e ainda foi eleito o melhor em campo.
“Outro difícil confronto está chegando”, disse ele.
Messi pode esperar, mais uma vez, as milhares de vozes dos torcedores argentinos no Catar, que devem superar em números os holandeses vestidos de laranja no Lusail, na próxima sexta-feira (9).
No lado perdedor contra a Alemanha na final de 2014, onde a Argentina não conseguiu somar triunfos nas Copas do Mundo em 1978 e 1986, Messi agradeceu o apoio.
“São momentos incríveis. Queremos agradecer a todas as pessoas que estão aqui. A Argentina inteira adoraria estar aqui”, disse.
O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, ainda está tendo dores de cabeça com a condição física de Angel di Maria, que não atuou contra a Austrália devido a uma lesão na coxa esquerda, mas voltou a treinar na terça-feira (6).