Foi uma pequena bomba do outro lado dos Pirineus na quarta-feira (9), poucas horas antes do clássico. Matias Messi, irmão do atacante do PSG, declarou em uma transmissão no Twitch que Lionel Messi (35) não tinha intenção, no momento, de retornar ao Barcelona. Declarações que confirmam as informações trazidas pelo Flashscore no dia 24 de janeiro.
"Não vamos voltar e, se voltarmos, vamos limpar a casa, começando por Laporta. O Barça começou a ser conhecido graças a Messi. Antes disso, ninguém os conhecia."
Essas foram as palavras de Matias Messi. Palavras que não poderiam vir em pior hora e não agradaram ao jogador, pois, poucas horas depois, o PSG fazia uma importante partida no Velódrome contra o Olympique de Marselha.
''As opiniões são individuais. O que Matías diz, ou pensa, não significa que seja o que Leo ou qualquer outra pessoa de sua família pensa'', explicou a assessoria de Messi na quarta-feira (8). No entanto, isso é tudo menos trivial.
O futuro do argentino é notícia desde o fim da Copa do Mundo. Conforme relatado anteriormente pelo Flashscore, a comitiva do jogador e o clube da capital estiveram em negociações durante a competição sobre uma extensão de contrato. As propostas foram bem recebidas pelo jogador.
No entanto, até o momento, nenhuma decisão foi tomada e o fato é que Lionel Messi será o único a decidir o seu futuro. O PSG o quer e fará de tudo para prolongar sua permanência, pelo menos por mais uma temporada. "Estamos em negociações. Adoraria tê-lo neste projeto. Ficaria muito feliz se ele continuasse conosco", admitiu Luis Campos ao Telefoot no domingo. Ele faz parte dos planos de curto prazo do clube e o jogador vê essa opção de permanência como a mais coerente.
Aos 35 anos, prestes a completar 36 anos, Messi tomará uma decisão com base no que sua família deseja e na Copa América 2024. Será a última competição que o argentino deverá disputar com a seleção de seu país - o 10 quer seguir com o status de campeão mundial nos Estados Unidos - e, para ser o mais competitivo possível, deve estar em um clube com ambições, então chegará em boa forma.
No momento, o PSG é a opção número um. O Barça está fora de jogo. A proposta de jogar na Argentina também está na mesa, assim como a MLS, mas seria competitiva o suficiente para ele? Essa é a questão. Sabemos que ele lutou para se adaptar à sua nova vida na França no ano passado. Ir para a Inglaterra, para a Premier League, significaria adquirir novos hábitos em um novo país, com um novo idioma, outro clima... Agora que se sente melhor em Paris, por que deixar um clube que pode torná-lo competitivo para a Copa América? A resposta virá nas próximas semanas.