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Minas e Praia Clube entram no Mundial de vôlei correndo por fora

Daniel Ottoni
Minas e Praia Clube entram no Mundial de vôlei correndo por fora
Minas e Praia Clube entram no Mundial de vôlei correndo por foraMTC - Divulgação
Enquanto os italianos mandaram e desmandaram no Mundial de clubes de vôlei masculino, no torneio feminino, que começa nesta quarta-feira, em Antalya, na Turquia, a tendência é que não tenha espaço para além das donas da casa competirem de frente com as italianas. Se houver algum time capaz de desbancar o quarteto formado por Eczacibasi (bicampeão mundial), Vakifbank (tetracampeão mundial) e Conegliano (uma vez campeão), será uma surpresa vinda das brasileiras do Dentil Praia Clube ou do Gerdau Minas ou, quem sabe, do Kuanysh, time da Cazaquistão.

A competição vai até domingo, com amplo favoritismo da dupla turca e do Conegliano, equipes que contam com seleções internacionais em seus elencos. Brasileiras e cazaques correm por fora para tentar incomodar, sabendo da missão quase impossível de impedir que estas adversárias estejam na grande decisão. Os jogos de Praia e Minas terão transmissão dos canais ESPN e Star Plus. 

Atrás do repeteco histórico

O Minas sabe que o impossível não existe, visto o feito de 2018, quando superou a potência do Eczacibasi na semifinal antes de uma medalha de prata bastante comemorada. No entanto, em tal oportunidade, a equipe de BH contava com estrelas do nível das pontas Gabi e Natália, além da levantadora Macris, com o atual elenco não tendo o mesmo nível técnico. Apesar disso, a equipe vai em busca de dar seu melhor em solo turco. 

“Disputar o Mundial pela quarta vez seguida confirma o resultado e a grandeza do projeto minastenista. Para nós é sempre uma honra enfrentar as melhores equipes do planeta. Sabemos que vamos encontrar adversárias que jogam voleibol no mais alto nível, mas obviamente nós chegamos na Turquia com o sonho de conquistar uma medalha”, afirma o treinador italiano Nicola Negro, do Minas. 

Pedreira y pedreira

Apesar da força das estrangeiras, Minas e Praia também contam com atletas de nível internacional para tentar cumprir o primeiro objetivo: classificar-se para as semifinais. A tabela do Praia é mais indigesta, sem refresco contra Eczacibasi e Conegliano.

"Pegamos uma chave muito difícil, com dois grandes times da Europa. São verdadeiras seleções, com muitas estrangeiras, times acostumados a disputar todos os títulos. É uma dificuldade mas também oportunidade de mostrar crescimento e nível para estar neste campeonato. Somos franco atiradores e quem sabe possamos surpreender e estar na semifinal.

"A expectativa é grande para o primeiro jogo, diante de um time que tem a principal atacante do mundo (Boskovic). Temos que fazer um jogo equilibrado e correr riscos no saque pra tirar o passe delas. O que pode fazer a diferença a nosso favor é a defesa", analisa o técnico Paulo Coco, do Praia. 

Já o Minas tem uma chance maior de se classificar pelo confronto direto que tem diante do Kuanysh, equipe que não conta com o mesmo investimento do Vakifbank. Um triunfo do Minas diante das cazaques encaminha vaga na semifinal e, a partir daí, o que vier é lucro. 

Do lado minastenista, as referências são as centrais Thaisa e Carol Gattaz, além da oposta Kisy e da ponta Pri Daroit, todas da seleção brasileira. A ponta dominicana Peña é uma importante arma ofensiva. Pelo lado do Praia, que consegue manter sua base nos últimos anos, a ponta holandesa Anne Buijs é uma peça importante, assim como a central Carol e a oposta dominicana Brayelin Martinez. 

Depois de 2018, quando o Minas surpreendeu o mundo para chegar na decisão, as "zebras" pararam de acontecer. Foram duas edições realizadas com o Conegliano chegando em ambas as finais. E, 2021, derrota para o Vakifbank e vitória sobre o Eczacibasi em 2019. 

Potências

Os nomes de peso dos times concorrentes de Minas e Praia mostram o nível do Mundial. O Eczacibasi conta com a oposta sérvia Boskovic, considerada uma das melhores do mundo na sua posição e atleta eleita a MVP do último Mundial, quando ajudou sua seleção a ser campeã vencendo o Brasil na decisão. 

A oposta Paola Egonu é outra estrela do mais alto calibre, chegando nesta temporada para jogar no Vakifbank depois de anos seguidos no Conegliano. A também oposta Isabelle Haak, MVP do Mundial de clubes de 2021, é o grande nome do Conegliano, outra que faz sua temporada de estreia em nova casa. 

Confira a tabela do Mundial feminino de clubes, com os horários de Brasília:

14/12: 10h30 – Eczacibasi x Dentil/Praia Clube

14/12: 13h30 – Vakifbank x Kuanysh

15/12: 10h30 – Conegliano x Dentil/Praia Clube

15/12: 14h – Vakifbank x Gerdau Minas

16/12: 10h – Eczacibasi x Conegliano

16/12: 13h – Kuanysh x Gerdau Minas

17/12: 10h30 – Semifinal 1

17/12: 14h – Semifinal 2

18/12: 7h – Disputa pelo bronze

18/12: 10h – Final