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Minas encurrala Cruzeiro e liga sinal de alerta no rival a 20 dias do Mundial

Minas foi melhor na maior parte do jogo e teve totais méritos no resultado final
Minas foi melhor na maior parte do jogo e teve totais méritos no resultado finalOrlando Bento - MTC
Quem compareceu ao ginásio do Riacho, em Contagem, no inconveniente horário das 21h30 de um domingo, para ver o maior clássico do vôlei brasileiro, se deparou com uma cena que não costuma acontecer com frequência. O duelo entre Sada Cruzeiro e Itambé Minas, pela 5ª rodada, terminou com vitória do time visitante por 3 a 1 (25-21, 25-20, 17-25 e 25-23). A vitória minastenista até não seria tão improvável assim, visto a qualidade do elenco comandado pelo técnico Nery Tambeiro.

O fator incomum foi se deparar com a segunda derrota seguida do Sada Cruzeiro, que fez o time se distanciar do rival na tabela de classificação. No meio de semana, o time celeste também havia feito jogo irregular e perdido para o Apan Eleva Blumenau (SC), fora de casa, no tie-break, deixando pontos pelo caminho diante de um adversário de pretensões bem diferentes no torneio. 

Confira a classificação da Superliga masculina de vôlei

No clássico no Riacho, o Minas foi melhor na maior parte do jogo e teve totais méritos no resultado final, que lhe deu a liderança isolada da competição. O time da Rua da Bahia conseguiu pressionar o favorito, que precisou correr atrás do prejuízo na maior parte do tempo. São 14 pontos e cinco vitórias em cinco jogos, sendo o único time invicto. O ponta Honorato saiu de quadra com o troféu Viva Vôlei, de melhor jogador no confronto.

Confira os resultados da Superliga masculina de vôlei

O desempenho liga o sinal de alerta no Cruzeiro, que vai disputar o Mundial, em casa, entre 7 e 11 de dezembro, com o Minas também estando presente na competição. 

O Vôlei Renata, outro que estará no Mundial, é o vice-colocado com 13, o Farma Conde São José (SP) o 3º com 11, com o Cruzeiro em uma incômoda 4ª posição com 10 pontos e duas derrotas em cinco jogos.

"Acho que o time vem sofrendo uma coisa que a gente tinha: a regularidade. Sem tirar o mérito do Minas, que fez uma boa partida, mas precisamos pensar nessa coisa da regularidade para seguir bem na Superliga", analisou o oposto Wallace. 

Sem empolgar

Desde o começo, parecia que havia algo de estranho no time celeste. A vibração não era a que deixou os torcedores mal acostumados com sequências de títulos. O levantador Rodrigo Ribeiro não conseguia dar o ritmo que o time precisava, fazendo Uriarte, que retornava de lesão na panturrilha (ficou de fora dos dois jogos anteriores), ir pro jogo ainda no segundo set. A virada de bola cruzeirense não ia bem e a recepção oscilava. 

López compensava a dificuldade no passe com sua principal qualidade: o ataque. O cubano foi o segundo maior pontuador da partida com 17 pontos, dois a menos que Wallace. Mas era isso e quase mais nada. O bloqueio e saque celeste mal incomodavam o Minas e a torcida foi no ritmo do time, sem empolgar. 

O Minas aproveitava para "deitar e rolar", tendo Wiliam com boa distribuição e seus atacantes correspodendo, fosse pela entrada ou saída de rede. O ponta Marcus fez 16 pontos, Vissotto 15 e Honorato outros 12. O volume de jogo e o passe minastenistas faziam a diferença para a virada de bola em dia, que fez o 2 a 0 no placar calar o Riachão.

No terceiro set, o Minas caiu de ritmo, que logo foi retomada no quarto, a parcial mais equilibrada e definida em dois erros seguidos do capitão Wallace.

O Sada Cruzeiro tem um jogo duro na próxima rodada, fora de casa, contra o Vedacit Guarulhos (SP), na quinta-feira, às 21h30. O Itambé Minas enfrenta o Araguari no sábado, às 19h, em Araguari (MG).