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Montella sobrevive a terremoto que matou mais de 2 mil: "Meu hotel pegou fogo"

Fábio Russomando
Mais de 2 mil pessoas morreram na Turquia e Síria
Mais de 2 mil pessoas morreram na Turquia e SíriaProfimedia
Vicenzo Montella, ex-atacante italiano e hoje treinador do Demirspor, na Turquia, escapou da fúria do terremoto que devastou parte do país nesta segunda-feira (6). A cidade de Adana, sede do time comandado por Montella, também foi afetada com o desabamento de alguns prédios.

As imagens assustadoras do terremoto que atingiu a Turquia chocaram o mundo. Quase mil mortos, e o número deve aumentar drasticamente. O epicentro foi na fronteira com a Síria, onde muitas vítimas foram registradas.

O terremoto também interrompeu o campeonato turco de futebol, que será retomado posteriormente.

O forte choque foi sentido com força, causando também danos significativos, até centenas de quilômetros de distância, como em Adana. A cidade, a 200 quilômetros do epicentro, foi, nos últimos anos a casa de Montella.

O treinador napolitano pode ser definido como sortudo, assim como seus jogadores. No momento do primeiro abalo, o treinador estava fora de casa, mais precisamente em Istambul para a partida do campeonato com o Umraniyespor.

Jogadores e funcionários, que deixaram suas famílias na cidade, estão exaustos e preocupados, também com os tremores contínuos, o último de magnitude 7,5 por volta das 7h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira.

"Todos estão assustados, incluindo as famílias dos jogadores". disse Montella. "Estamos aqui para um jogo. Pelas notícias que recebemos, o terremoto foi sentido com força em Adana. Fomos informados de que alguns prédios também desabaram. Muitos pessoas na rua esta noite".

O hotel onde mora o treinador também foi atingido pela fúria do terremoto: "Meu hotel foi evacuado e pegou fogo. No momento não sei o estado das coisas. Veremos".

Não há data para o reinício do campeonato turco, também devido à continuação de fortes tremores secundários. A prioridade é proteger a população e salvar os que estão presos sob os escombros. "Vou partir para Roma por alguns dias e depois veremos. Também porque há tremores constantes em Adana", completou o treinador.