Aos 41 anos, e com 20 títulos de Grand Slam nas disputas individuais, Federer 'rasgou' o livro dos recordes sendo considerado o melhor jogador de tênis de todos os tempos.
Murray fez parte do Time Europa, que também contava com Federer durante a Laver Cup, em Londres, torneio escolhido pelo suíço para colocar um fim na sua carreira de 24 anos.
Federer deu a entender que poderia seguir fazendo jogos de exibição e foi cauteloso ao falar sobre a chance de se tornar treinador. "Tenho certeza que, se ele for treinador um dia, algo que ele não precisa fazer, ele escolheria jogadores que estivessem motivados para essa parceria, para ajudar nos momentos de grandes jogos", afirmou Murray, que perdeu três finais de Grand Slams para Federerer, em entrevista na Arena O2 neste domingo.
"A única coisa que acho difícil quando se é tão talentoso e se tem tantas opções como ele é lembrar que ninguém pode fazer as coisas que ele fez. Ele tinha a habilidade de jogar tudo que podia e contava com várias opções à disposição. Isso pode ser desafiador também quando se é treinador, especialmente no seu caso"
Murray lembrou da emocionante noite que foi na sexta-feira quando Federer jogou ao lado de Rafael Nadal em sua última partida como profissional.
"Tive a sorte de estar lá", afirmou Murray", admitindo que quando ele decidir se aposentar, o evento seja menos memorável.
"Não estou pensando nisso agora. Não terei nem mereço uma despedida como essa", contou. "Federer mereceu muito essa noite e foi bem especial ter todos os caras por lá", lembrou
Quando perguntado, neste domingo, quais eram seus planos, Federer não deu dicas. O que ele deixou claro é que não será capitão durante a Laver Cup.
"Sem planos pra isso. Bjorn Borg está fazendo um grande trabalho, Thomas Enqvist também, o ajudando em todos os momentos. Foi divertido. Quem sabe, talvez um dia, mas não tenho planos pra isso até o momento", garantiu.