"Não estamos confiantes como eu gostaria", diz técnico dos EUA
Após a derrota por 2x0 para o Japão na última sexta-feira (23), a equipe de Berhalter deixou novamente a desejar no último jogo antes da estreia na Copa, que será contra o País de Gales, em 21 de novembro. Nos 180 minutos contra japoneses e sauditas, os EUA conseguiram apenas duas finalizações no alvo. Nem mesmo o retorno de Christian Pulisic, do Chelsea, ampliou o poder de fogo nesta terça.
Berhalter afirmou que, embora o desempenho tenha evoluído em relação à derrota para o Japão, sua equipe seguiu com falta de confiança. "Melhoramos, mas não estamos tão confiantes quanto eu gostaria", disse.
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"Estamos jogando com cautela. Você vê que as conexões não estão ocorrendo da forma como queremos. O esforço e a intensidade foram grandes, principalmente perto do fim do jogo. Continuamos pressionando, tentando marcar", analisou. "Não posso reclamar do esforço, mas precisamos continuar melhorando."
O técnico dos EUA acredita que a ansiedade em fazer parte do elenco no Catar afetou os jogadores nos dois últimos amistosos. "São tempos de nervosismo. Eles estão preocupados em estar no grupo, é um momento difícil. Mas, dito isso, temos que ir lá juntos e jogar", afirmou.
A partida desta terça-feira em Murcia, no sul da Espanha, teve a Arábia Saudita com as melhores chances, defendidas pelo goleiro americano Matt Turner, do Arsenal. Berhalter havia pedido à sua equipe para mostrar "personalidade", após ser dominada pelo Japão. Mais uma vez, porém, os EUA tiveram dificuldades para construir uma dinâmica ofensiva contra os sauditas, que terminaram acima do Japão nas eliminatórias asiáticas para a Copa.