O Catar não deve ser considerado um fracasso, diz o técnico Sanchez

Depois de perder na estreia para o Equador, o Catar finalmente conseguiu marcar um gol no torneio, mas caiu para uma derrota por 3 a 1 para o time africano, o que o deixa em último lugar no Grupo A sem pontos. O Catar é o atual campeão asiático, mas está disputando sua primeira Copa do Mundo.

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"Acho que fizemos um bom jogo. Quando você vem aqui, precisa saber de onde vem (como país). Se isso é um fracasso e uma decepção, depende das expectativas", disse Sanchez a repórteres. "Nosso objetivo era ser competitivo. Trabalhamos tantos meses para poder ter um bom desempenho. Mas, por vezes, o jogo não acontece como se espera. Também depende do desempenho do adversário. Não jogámos no nosso melhor nível. Fomos competitivos, mas não melhoramos ".

Com um jogo final contra os favoritos do grupo, a Holanda, se aproximando, o Catar corre o risco de se tornar o primeiro anfitrião da Copa do Mundo a não vencer um único jogo.

"Sabemos como é difícil essa competição. Queríamos ir longe, mas sabemos que temos limitações como país", acrescentou Sánchez. "É um país pequeno, com uma população não muito grande. A liga local não é muito competitiva. É a nossa primeira vez na Copa do Mundo. Se pudermos participar de novo, seria ótimo. É sempre útil ganhar mais experiência."

Questionado se o time chegou ao fim de um ciclo, Sánchez discordou, mas admitiu que pode haver mudanças quando defender o título da Copa da Ásia no ano que vem. "Temos alguns jogadores jovens e jogadores mais experientes. Nosso objetivo é muito claro, teremos uma mudança de geração. Alguns jogadores vão sair, outros virão", disse. "Podemos ter novos jogadores na Taça da Ásia no próximo ano, alguns jogadores não podem jogar no seu melhor durante tanto tempo, mas não é o fim de um ciclo".