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O complicado acordo para tirar Aaron Rodgers dos Green Bay Packers

Josias Pereira e Miguel Baeza
Aaron Rodgers após uma partida dos Packers na NFL
Aaron Rodgers após uma partida dos Packers na NFLProfimedia
Aaron Rodgers expressou sua intenção de deixar os Green Bay Packers há várias semanas. Com o passar dos dias, o que parecia ser um acordo que seria resolvido rapidamente tornou-se mais complicado devido à formulação do contrato com o lendário quarterback da franquia do Wisconsin.

O amor acabou entre os Green Bay Packers e Aaron Rodgers. O quarterback californiano considera que seu tempo com a franquia onde ele ganhou seu único Super Bowl acabou e quer terminar sua carreira em um novo time.

A fraca temporada que a equipe de Matt LaFleur teve em 2022 e a constante saída de jogadores titulares para outras equipes impulsionou a decisão do quatro vezes MVP da NFL. Quase aos 40 anos de idade, o camisa 12 está à procura de um projeto vencedor imediato e Green Bay está pensando a longo prazo.

Entretanto, há uma série de impedimentos em relação à saída de Rodgers. O primeiro é a renovação de quatro anos assinada pelo quarterback no verão passado. Sem pensar em uma saída da franquia, ele firmou com os "Cabeças de Queijo", forçando qualquer lado que quisesse seus serviços a fazer um malabarismo financeiro ou de manejo de plantel. 

Por outro lado, ele tem um dos maiores salários da liga, algo que afasta muitas franquias receosas de desembolsar muito dinheiro por um jogador que provavelmente caminha para o fim de carreira.

Finalmente, há o fator moral. Rodgers é um homem que muitas vezes é controverso e não tem problemas em criar controvérsia ao menor sinal de infelicidade. Talvez seja por isso que os New York Jets, cotados como potencial destino do camisa 12, estejam refletindo sobre o negócio.

Só o tempo dirá se alguma franquia fará uma grande mudança para ter o campeão do Super Bowl XLV. Por enquanto, ele está mais perto de abrir mão do desejo de deixar os Packers e continuar mais uma temporada no Wisconsin.