Um relatório da FIFA publicado em 2019 informou que 1,12 bilhão de telespectadores sintonizaram a Copa do Mundo Feminina de 2019 na França.

"Acho que (audiência de transmissão) é uma medida muito típica. Se conseguirmos atingir dois bilhões de pessoas, isso realmente dobra a audiência da França. Achamos que isso é alcançável", disse Johnson à BBC em entrevista publicada na sexta-feira.

"E sabemos que vamos conseguir um bom público dos mercados tradicionais de futebol, como o Reino Unido, como a Europa. Também estamos em um fuso horário onde estão todas as grandes populações. Nossos vizinhos são a China e a Indonésia.

"Estamos muito perto da costa oeste dos Estados Unidos. E também estamos muito perto da Índia. Portanto, haverá muitas pessoas que sintonizarão e assistirão a esta competição."

Potencial a ser aproveitado

O Campeonato Europeu Feminino de 2022, vencido pela anfitriã Inglaterra, teve uma audiência ao vivo acumulada global projetada de 365 milhões, enquanto um público recorde de 87.192 pessoas estava no Estádio de Wembley para a final.

"Foi extremamente inspirador. Estávamos assistindo aquele torneio muito, muito de perto. E tiramos muitos aprendizados", disse Johnson. "Acho que o que vimos é que, se o seu primeiro jogo começar bem, isso definirá o tom do torneio. E isso é algo que adoraríamos replicar aqui em Down Under."

Johnson acrescentou que a Football Australia está pressionando a FIFA para mudar o local da partida de abertura da Austrália do Sydney Football Stadium de 45.000 lugares para o Stadium Australia, que tem capacidade para 80.000.

Anfitriãs querendo ir longe

A Austrália começa sua campanha contra a Irlanda antes de enfrentar a Nigéria e o Canadá, campeão olímpico, no Grupo B. As co-anfitriãs desfrutaram de sua primeira vitória fora de casa sobre adversários europeus desde 2013, com uma vitória por 3 a 1 sobre a Dinamarca em outubro, antes de derrotar a Suécia por 4 a 0 em novembro, conquistando sua primeira vitória sobre um dos 10 principais países em mais de um ano.

Johnson disse que as Matildas têm enfrentado adversários mais difíceis na preparação para a Copa do Mundo Feminina para melhorar suas chances no torneio. "Como anfitriões, reconhecemos a importância do país-sede ir longe no torneio, vimos isso na Inglaterra com as Lionesses", disse Johnson.

"Achamos que para manter o interesse alto, é importante que Matildas tenham um bom desempenho. Quando o time da casa for jogar, terá uma grande torcida ao seu lado e isso pode fazê-lo ir longe e vencer um forte adversário"