Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Os duelos da final: Messi, Mbappé e as estrelas de Argentina e França

Mbappé vai em busca do seu segundo título de Copa do Mundo
Mbappé vai em busca do seu segundo título de Copa do MundoAFP
A final da Copa do Mundo neste domingo (17), entre Argentina e França, se apresenta como o confronto direto entre alguns dos protagonistas do futebol mundial, começando pelo duelo entre Lionel Messi e Kylian Mbappé, no qual só um vai conquistar a terceira estrela para seu respectivo país.

Companheiros em lados opostos: Mbappé e Messi

Companheiros de equipe no Paris Saint-Germain desde 2021, Mbappé e Messi estarão de lados opostos na final cobiçada em que disputam também a artilharia do torneio (com cinco gols cada).

Acompanhe a final da Copa do Mundo pelo Flashscore

"Além das individualidades, eles representam muito, tanto caráter, tanta personalidade, tanta liderança e carisma", resumiu Youri Djorkaeff à AFP. "O fato destes dois jogadores estarem a este nível, na final do Mundial, diz muito", acrescentou o ex-jogador francês. Os atacantes já se enfrentaram no passado com a "Albiceleste" e os Bleus. Na ocasião, o francês marcou dois gols e exibiu uma atuação de alto nível nas oitavas de final do Mundial de 2018, vencida pela França por 4 a 3.

Messi vê a partida como sua última chance de consagrar sua seleção e alcançar o tão sonhado título de campeão do mundo, o troféu mais alto que ainda não acrescentou à sua carreira brilhante.

"Messi não tem nada a provar para ninguém", diz El-Hadji Diouf. O ex-artilheiro senegalês também acredita que "Kylian é jovem, tem vontade de quebrar recordes, de ganhar 10 Bolas de Ouro. Cabe à ele dizer: 'jogo o meu jogo, jogo essa final e tenho que ganhá-la para fazer história'. E não colocar na cabeça uma rivalidade com Messi porque não há rivalidade entre eles", pontuou.

A grande fase de Lloris e Martínez

No futebol inglês desde 2012, Hugo Lloris e Emiliano Martínez não têm a mesma história, a mesma aura ou a mesma notoriedade, mas aparecem como alguns dos grandes destaques da competição.

O capitão francês é figura indiscutível no Tottenham desde que chegou do Lyon, enquanto o argentino não teve tanto brilho no Arsenal de 2012 a 2020, mas ao mudar os ares, assumiu a titularidade no Aston Villa.

No Campeonato Inglês, os dois se enfrentaram em abril de 2022, quando Martínez levou a pior em casa em um 4 a 0 para os "Spurs". O campeão da Copa América de 2021 não sofreu gols em metade dos jogos do Mundial, inclusive nas semifinais contra a Croácia, em que a Argentina ganhou com folga por 3 a 0.

Já nas quartas, defendeu os dois primeiros pênaltis cobrados pela Holanda de Louis van Gaal. "Disse a ele que era um monstro, que era um fenômeno", comemorou Messi.

Sempre cabe mais um gol: Julián Álvarez e Olivier Giroud

O estádio de Lusail também será palco de uma disputa eletrizante e inesperada de camisas '9'. Há um mês, Julián Álvarez e Olivier Giroud não pareciam estar entre as primeiras opções de referência no ataque de suas equipes.

O jovem atacante do Manchester City, comumente no banco de reservas na Inglaterra, recebeu a chance da titularidade de Lautaro Martínez e vem se tornando uma revelação no torneio.

O ex-atacante do River Plate teve uma atuação espetacular contra a Croácia, marcando dois gols, e parece que não ceder facilmente à pressão dos momentos decisivos.

"É um atacante muito bom, que corre e contribui muito. Todas as suas corridas deixam muito espaço para Leo Messi e o resto. Ele já tem quatro gols, espero que não seja muito forte no domingo", disse o atacante francês Ousmane Dembélé em coletiva de imprensa na sexta-feira (16).

Do outro lado, Giroud também acumula quatro gols, uma campanha que o fez superar a marca de Thierry Henry como o maior artilheiro da história da França, com 53 gols. Um momento de glória para o atacante do Milan, afastado dos Bleus por vários meses e que assumiu a titularidade após o desfalque de Karim Benzema.

"Em certo momento, ele foi um pouco esquecido, injustamente, mas nunca cruzou os braços, sabe qual é o seu lugar em campo", destacou Djorkaeff à imprensa. "É muito valioso, é um ponto de referência ofensiva, é quem orienta o jogo e quando pressiona, é muito forte", finalizou.