O Palmeiras precisava buscar o resultado diante de sua torcida. E foi para cima do Água Santa mostrando porque é um dos maiores times do futebol brasileiro na atualidade. Foram 45 minutos primorosos do time comandado por Abel Ferreira, não dando chances para a surpresa de Diadema. O Água Santa mal viu a cor da bola.
Veja como foi Palmeiras 4 x 0 Água Santa
Aos 15 minutos da etapa inicial, o primeiro gol saiu. Gabriel Menino cobrou falta na barreira, aproveitou o rebote e não pensou duas vezes. Viu o canto do goleiro Ygor, mirou exatamente no espaço vazio e foi feliz na conclusão, abrindo o placar para a festa da torcida no Allianz Parque.
O cara do jogo
O caminho estava aberto e o Palmeiras, meus amigos, quando tem a chance, não perdoa. Que o diga, Dudu! Aos 25 minutos, ele aplicou uma caneta de letra em Thiaguinho e cruzou da ponta direita. Na área, Gabriel Menino apareceu como um centroavante e cabeceou para fazer o segundo gol do jogo e o seu segundo no confronto. O resultado já dava o título para o Palmeiras. Mas o time comandado por Abel Ferreira queria mais.
Apareceu no momento certo
Endrick vinha atravessando uma temporada oscilante. Permaneceu zerado em gols até que chegou o momento de decisão. Dizem os grandes craques se provam em finais. Endrick então mostrou, mais uma vez, que tem estrela.
Ele já tinha feito um gol importantíssimo no jogo da ida, na derrota por 2 a 1, e voltou a balançar as redes de Ygor. Mostrando seu faro de artilheiro, ele estava na área, à espreita, e quando Ygor deu rebote após jogada de Rony, o garoto de 16 anos estava lá para finalizar. Um baile do Verdão com 33 minutos de jogo.
Para complicar ainda mais a vida do Água Santa, o time teve Villian expulso, mas também reclamou bastante de uma agressão de Dudu que o juiz Raphael Claus deu apenas amarelo, mesmo indo ao VAR para conferir o lance. Com um a mais, o Palmeiras controlou as ações na etapa final e caminhou para o título com autoridade.
O gol do título
Aos 27 minutos da etapa final, o golpe final do Verdão. Vacilo do Água Santa, contra-ataque veloz, um passe de Rony Rústico na medida e a finalização de López, de pé esquerdo. O desvio em Didi acabou por matar Ygor na jogada e o Palmeiras celebrou. O título paulista estava mais do que confirmado.
Mais uma taça na conta de Abel
O Palmeiras conquistou seu 25º título paulista, se estabelecendo como o segundo maior vencedor do troféu estadual, cinco conquistas atrás do rival Corinthians. Foi ainda o oitavo título de Abel Ferreira à frente do Palmeiras, igualando Luxemburgo e se tornando o segundo técnico com mais taças conquistadas pelo clube paulista em toda a história. Foi o segundo título paulista de Abel, que já tinha levado o Palmeiras à conquista no ano passado.