Paolo Guerrero desiste de defender time peruano após ameaças recebidas por sua mãe
Guerrero saiu do Peru antes de se profissionalizar, rumo ao Bayern de Munique. De lá, rodou o mundo da bola, com presenças na Bundesliga e também no futebol brasileiro, defendendo Flamengo, Corinthians, Internacional e Avaí.
Guerrero desistiu do acordo depois que sua mãe começou a receber ameaças, que surgiram após a divulgação da sua assinatura com o César Vallejo.
Intimidado pela situação, ele pediu ao presidente do clube, César Acuña, que o negócio fosse desfeito, com o dirigente entendendo o motivo e não apresentando resistência.
"Eu o entendo. No mesmo dia em que ele assinou o contrato, os criminosos ameaçaram a mãe dele. Acho que ele está avaliando entre família ou futebol. Eu faria isso. Ligaram para a mãe dele e a ameaçaram. Até seu advogado ligou para o ministro da Defesa para dar segurança.
"Esperamos que o Paolo tome a melhor decisão. A equipe teve a melhor intenção de tê-lo aqui. Valorizo muito a atitude do Paolo de que ele prefere a família", revela.
Guerrero chegou a mencionar em entrevistas que, caso voltasse ao futebol peruano, defenderia somente um clube: o Alianza Lima, que o revelou para o mercado estrangeiro.
O não cumprimento da promessa parece ter revoltado torcedores do time da capital, que viram as ameças surtirem efeito rapidamente.
A mídia peruana indica que o jogador, que mora no Rio de Janeiro, considera se aposentar. Seu último clube foi a LDU, do Equador.