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Paquetá não conseguiu dar ritmo ofensivo que Brasil precisava contra a Suíça

Paquetá não conseguiu dar ritmo ofensivo que Brasil precisava contra a Suíça
Paquetá não conseguiu dar ritmo ofensivo que Brasil precisava contra a SuíçaProfimedia
A ausência de Neymar, lesionado, obrigou o técnico Tite, da seleção brasileira, a pensar em um substituto e também em um esquema que funcionasse bem contra a Suíça. Entre todas as mexidas que poderiam ser feitas, a que melhor lhe veio à mente foi a entrada do volante Fred, adiantando Lucas Paquetá para atuar em uma linha mais avançada, quase como um companheiro de ataque de Richarlison. Apesar de ter sido escalado para atuar na posição de origem, Paquetá mostra dar mais consistência ao time quando joga mais recuado. Foi depois da sua saída que o time melhorou para achar um gol no segundo tempo e confirmar a classificação com uma rodada de antecedência.

O jogador do West Ham tinha a missão de ser o organizador de jogadas do Brasil no jogo desta segunda-feira pela 2ª rodada do Grupo G da Copa do Mundo.

Confira a tabela completa da Copa do Mundo

Paquetá ocupou a faixa central do campo, região parecida com a que Neymar atua quando está entre os titulares. Diante dos suíços, Paquetá pouco apareceu e esteve bem marcado, vendo povoado o setor de atuação. Por vezes, teve ainda mais dificuldade quando pegava na bola de costas pro gol, sempre com um marcador no seu encalço. 

Paquetá teve pouco espaço para a criação de jogadas contra a Suíça
Paquetá teve pouco espaço para a criação de jogadas contra a SuíçaOpta by Stats Perform

Confira como foi Brasil x Suíça

A saída pra buscar jogo no campo de defesa do Brasil era uma alternativa para se desvencilhar de uma forte marcação aliada a duas linhas que continham quase que todos os jogadores de uniforme vermelho.

Paquetá foi pouco efetivo contra a Suíça
Paquetá foi pouco efetivo contra a SuíçaOpta by Stats Perform

Tal tentativa de pouco adiantava, com a parte central do campo congestionada, fazendo o Brasil forçar jogadas pelos lados do campo, também sem muito sucesso. Sem espaço para criar e organizar o time, Paquetá, que chegou a ficar de fora de algumas das atividades da semana, em virtude de um resfriado, acabou sendo substituído por Rodrygo no intervalo.

"Foi uma opção tática. Às vezes, o jogo te pede algumas coisas, temos que ter a capacidade de ler o jogo. Um jogo muito difícil", resumiu o técnico Tite, em entrevista coletiva, após a vitória que garantiu o Brasil nas oitavas-de-final. 

Uma outra mudança que poderia ter sido feita era Fred deixar o campo com Paquetá sendo deslocado para desempenhar a mesma função da estreia, quando atuou mais recusado no meio-campo ao lado de Casemiro. Tal opção acabou não sendo a preferida de Tite para o momento da partida. 

Nova dúvida para sexta-feira

Com Neymar devendo ser ausência no jogo de sexta-feira, pela última rodada da fase de classificação, contra Camarões, é possível que Tite pense e repense em outras alternativas para melhorar a saída de jogo e a armação de jogadas do Brasil.

Uma das principais opções que foram consideradas pela mídia antes do jogo contra a Suíça foi a entrada de Rodrygo, ideia que certamente será considerada pelo treinador nos próximos dias.