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Paris 2024: Veja quais são as 10 maiores esperanças de medalha do Brasil

Mateus Figueiredo
Rebeca Andrade é o grande nome do esporte brasileiro atual
Rebeca Andrade é o grande nome do esporte brasileiro atualAFP
Estamos a pouco mais de uma semana da entrada em 2024, quando ocorrem os Jogos Olímpicos de Paris entre 26 de julho e 11 de agosto. Depois de um ciclo de apenas três anos, as perguntas sobre chances de medalha do Brasil aumentam e, após 2023, podemos apontar alguns destaques.

O Time Brasil vem de duas campanhas com quebra de recorde de medalhas: 19 na Rio 2016 e 21 em Tóquio 2020. O objetivo para 2024 é bater o número de pódios e conquistar o inédito top 10 no quadro de medalhas.

O destaque da delegação brasileira em Paris será a participação feminina, da onde vem boa parte das esperanças. Confira a lista do Flashscore com as principais chances de medalha do Brasil nas Olimpíadas:

Paris recebe os Jogos Olímpicos de 2024
Paris recebe os Jogos Olímpicos de 2024AFP

Rebeca Andrade

Maior atleta do Brasil na atualidade e uma das maiores do mundo, Rebeca Andrade chega em Paris com uma expectativa quase inédita para o esporte brasileiro. A ginasta de 24 anos quer deixar a França como vários pódios e, caso repita o que fez no último Mundial — cinco medalhas —, se tornará a maior medalhista brasileira em uma só edição olímpica.

Também se espera um duelo entre Rebeca Andrade e Simone Biles, a disputa que pode se tornar uma das maiores registradas em Paris. As duas conquistaram a mesma quantidade de medalhas na Antuérpia e monopolizaram a disputa em quase todos os aparelhos.

Rayssa Leal

A medalhista de prata nos Jogos de Tóquio em 2021 chega em Paris ainda mais forte, três anos depois de encantar o Brasil. Mais experiente, Rayssa Leal dominou o ciclo no skate street e medalhou nos dois mundiais do período: ouro em 2022 e prata em 2023.

Os bons resultados também se estenderam à Street League, espécie de circuito mundial da modalidade. A brasileira venceu 8 dos 12 eventos desde a última Olimpíada.

Marcus D’Almeida

O arqueiro vai a sua terceira Olimpíada credenciado a conseguir a primeira medalha do Brasil no tiro com arco em toda a história. Marcus D'Almeida sempre foi muito competitivo, mas neste ciclo deu o salto para subir no pódio nos principais eventos do seu esporte.

O fluminense de Maricá foi vice-campeão mundial em 2022 e terceiro lugar em 2023, além de ter vencido uma etapa da Copa do Mundo de Tiro com Arco. O desafio é que a disputa entre os arqueiros é muito acirrada: mais de 10 atletas possuem chances de pódio.

Marcus D'Almeida vai para a sua terceira Olimpíada
Marcus D'Almeida vai para a sua terceira OlimpíadaProfimedia

Bia Ferreira

Vice-campeã olímpica em Tóquio, Bia Ferreira foi campeã mundial e pan-americana em 2023. A boxeadora, que chegou muito perto do ouro há dois anos, não esconde que seu grande objetivo de carreira é o título olímpico. O boxe, inclusive, pode trazer algumas medalhas para o Brasil, dado o desempenho recente nas grandes competições.

Bia Ferreira é uma das esperanças de medalha do Brasil em Paris
Bia Ferreira é uma das esperanças de medalha do Brasil em ParisProfimedia

Martine Grael e Kahena Kunze

Martine Grael e Kahena Kunze serão, ao lado do futebol masculino, as representantes da delegação brasileira em Paris que conquistaram o ouro olímpico nos dois últimos Jogos. A dupla da classe 49erFX da vela não fez um bom ciclo, mas garantiu a vaga com o título nos Jogos Pan-Americanos em Santiago — e costuma crescer em momentos decisivos. O tricampeonato olímpico seria inédito na história do esporte brasileiro.

Martine Grael e Kahena Kunze fizeram uma campanha incrível em Tóquio
Martine Grael e Kahena Kunze fizeram uma campanha incrível em TóquioProfimedia

Filipe Toledo

A esperança sempre é alta no surfe e, em 2024, temos motivos para estar otimistas. Filipe Toledo é o atual bicampeão mundial, com amplo domínio nas últimas duas temporadas da World Surf League. As condições do mar do Taiti, onde será disputado o torneio olímpico de surfe, teoricamente não favorecem Filipinho, mas o paulista vem evoluindo em ondas grandes e tubulares. João Chianca, outro representante brasileiro garantido, também pode beliscar um pódio.

Caio Bonfim

Caio Bonfim é daqueles atletas que chegaram a um estágio da carreira em que só falta a medalha olímpica. O brasiliense é dono de dois bronzes em Mundiais na marcha atlética e quatro medalhas pan-americanas. Caio foi 4º na Rio 2016 e 13º em Tóquio 2020.

Caio Bonfim tem resultados sólidos na marcha atlética
Caio Bonfim tem resultados sólidos na marcha atléticaAFP

Seleção Feminina de Vôlei

Prata em Tóquio 2020 e no Mundial em 2022, as mulheres do vôlei parecem cada vez mais próximas de subir no lugar mais alto do pódio. Uma das provas de força este ano foi a vitória sobre as japonesas na casa delas no Pré-Olímpico. O duelo valia a vaga direta em Paris. A experiência do tricampeão olímpico José Roberto Guimarães certamente ajudará.

Duda e Ana Patrícia

Em Tóquio, o vôlei de praia brasileiro passou em branco pela primeira vez na história. Duda e Ana Patrícia são as principais esperanças para que o fiasco não seja repetido. A dupla foi campeã mundial em 2022 e vice em 2023.

Bia Haddad

A tenista paulistana foi uma das grandes notícias esportivas do Brasil em 2023. Bia se torna candidata a medalha principalmente pelo local onde o torneio olímpico será disputado: o complexo de Roland Garros. A brasileira foi semifinalista do Grand Slam francês neste ano e fez uma grande temporada de saibro.