Pesadelo rossonero: veja por que janeiro foi o pior mês da história do Milan
Parecia que o ano começaria bem para os rossoneros. No dia 4 de janeiro, o Milan conseguiu uma dramática vitória pela Serie A em cima da Salernitana por 2 a 1. Mas foi só.
Após o empate com a Roma em 2 a 2 na partida seguinte, o time de Stefano Pioli rolou ladeira abaixo.
Em 11 de janeiro, os milaneses foram eliminados da Copa da Itália pelo Torino, que jogou grande parte do confronto com um a menos.
Três dias depois, o Milan somou seu último ponto na Serie A até aqui: um 2 a 2 diante do Lecce. Depois disso, vieram as goleadas sofridas para a arquirrival Inter de Milão (0x3) e para a Lazio (0x4), rival direta pelo G4 no Italiano.
Por fim, o desastre em pleno San Siro diante do Sassuolo. Foi a primeira vez que o time milanês levou cinco gols em casa desde 1997, quando foi derrotado por 6 a 1 pela Juventus — partida que muitos consideram ser a pior da história do clube.
O último jogo em que o Milan não sofreu gol foi o 0 a 0 contra a lanterna Cremonese, em 8 de novembro.
Defesa que todos passam
Nunca antes na sua história o clube rossonero tinha sofrido 18 gols em um mesmo mês. Janeiro de 2023 ultrapassa os recordes negativos de maio de 1958 (16), de março de 1974 (15) e de junho de 1947 e maio de 1942 (14).
Também é a primeira vez que o Milan sofreu quatro ou mais gols em duas partidas consecutivas na Serie A.
Com a humilhação deste domingo, os rossoneros caíram para o quinto lugar no campeonato, e Pioli, técnico campeão italiano com o time, começa a balançar.
Em fevereiro, o Milan espanta a crise logo de cara ou afunda de vez no buraco: o mês começa com o clássico contra a Inter no dia 5 pela Serie A.