Os advogados de Dudu acreditam que várias movimentações aconteceram sem a autorização do atacante. As transferências eram realizadas na conta onde o atleta recebia os direitos de imagem e eram efetuadas por meio de assinaturas falsas.
O esquema ainda teria a participação de funcionários de um banco e de um cartório de São Paulo. A equipe jurídica de Dudu aponta que Thiago Donda passou a movimentar a conta do atacante com autorização do banco Bradesco e sem o consentimento do camisa 7 palmeirense.
Por meio disso, era possível fazer operações como PIX e TED, venda de títulos de capitalização, empréstimos, cheques compensados com assinaturas falsas, dentre outras movimentações listadas pelos advogados de Dudu.
A Polícia está investigando os crimes de estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa.
Mais um caso no Palmeiras
Dudu não é o primeiro jogador do Palmeiras com prejuízos financeiros milionários. No ano passado, Mayke e Scarpa foram vítimas de um esquema de criptomoedadas que supostamente envolveria uma das empresas do atacante Willian Bigode, hoje no Santos.
Bigode diz que também foi vítima, mas acabou sendo processado por Mayke e Scarpa. Os três jogavam no Palmeiras quando do início das movimentações. Scarpa, que chegou a jogar na Europa na temporada passada, acabou tendo parte de seu foco no futebol comprometido com os problemas no Brasil.