A ideia seria abrir mão do torneio para reforçar o protesto contra situações que incomodam os jogadores há seguidas temporadas. A principal delas seria o calendário, que dá pouco tempo de descanso para aqueles que, após uma desgastante temporada de clubes, precisam se apresentar às suas seleções antes de intensas viagens pelo planeta na VNL. De acordo com o site Volleyball.it, o jogador do Modena (ITA) falou em “tomar uma medida importante em breve”.
O "caldo parece ter entornado" durante a fase final da VNL de 2022, quando reclamações de vários times apareceram sobre a estrutura disponibilizada na cidade italiana de Bolonha. As condições do ginásios de treino, o hotel escolhido e os ônibus disponibilizados para transporte são outros pontos que incomodaram os jogadores.
"Sinceramente não sei o que fazer, o que dizer, após ver os grupos. Parece que a coisa a fazer é não jogar essa VNL. Agora a cabeça está nos campeonatos de clubes, mas com certeza, em breve, teremos nossos encontros entre jogadores, capitães, e será a hora de tomar uma decisão importante, pois isso é um absurdo", afirma o jogador. A França de Ngapeth tem, por exemplo, jogos marcados para fazer diante da sua torcida, além de viagens para Estados Unidos e Japão.