Quenianos Chepngetich e Kipruto vencem a Maratona de Chicago
Chepngetich construiu vantagem já no início e estabeleceu uma diferença surpreendente de 3min42s sobre o grupo perseguidor na metade do caminho.
Correndo sem ninguem à frente, a campeã mundial de 2019 fez uma corrida contra o relógio para quebrar o recorde mundial. Ela ficou 14 segundos abaixo da marca da compatriota Brigid Kosgei, estabelecida na mesma prova, há três anos.
"Eu queria quebrar o recorde mundial, mas estou feliz", disse Chepngetich. "No próximo ano estou pronto para voltar novamente." A americana Emily Sisson terminou em segundo lugar com 2h18min29seg, com a queniana Vivian Jerono Kiplagat em terceiro.
No masculino, Kipruto se juntou a um grande grupo de líderes desde o início. A liderança veio quando ficou aà frente 11 segundos, sobre o campeão do ano passado, Seifu Tura Abdiwak, da Etiópia, na marca de 40km.
O vencedor da Maratona de Boston de 2021 mal parecia cansado ao completar a prova, que acabou debaixo de sol, sete anos depois que seu irmão mais velho Dickson Chumba venceu a corrida. Tura Abdiwak ficou em segundo com 2h04min49s e o queniano John Korir em terceiro.
"Estou tão feliz", disse Kipruto. "Estou aqui para retomar de onde Chumba partiu."
O campeão paralímpico Marcel Hug, da Suíça, venceu a corrida de cadeira de rodas masculina em 1h25min20s, aproveitando um 2022 estelar que lhe rendeu vitórias em Tóquio, Berlim e Londres.
No feminino, a americana Susannah Scaroni surpreendeu a campeã do ano passado com tempo de 1h45min48s no seu primeiro grande título de maratona.