Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

“Rafael Nadal tem mil vidas!”: a carreira do tenista espanhol contada por seus rivais

AFP
Nadal deu trabalho para rivais em boa parte de sua carreira
Nadal deu trabalho para rivais em boa parte de sua carreiraKaname Yoneyama / Yomiuri / The Yomiuri Shimbun via AFP
Seu recorde quase imbatível no saibro, seu físico fora de série - para o bem e para o mal -, sua grande rivalidade com Novak Djokovic e Roger Federer: os rivais de Rafael Nadal contam como foi enfrentá-lo.

Duelo com Djokovic

“É muito difícil vencê-lo por causa da maneira como ele está jogando no momento. Mas ninguém é invencível", disse Novak Djokovic após sua terceira derrota em Roland Garros para Rafael Nadal. Foram necessárias mais três derrotas até que ele finalmente o derrotou nas quartas de final de 2015.

"Nadal é certamente o melhor jogador da história neste piso e um dos melhores jogadores que já praticaram o esporte”, garantiu Djokovic após mais uma derrota para Nadal em Roland Garros, na final de 2012.

“Se você quiser vencer Rafa na quadra dele, terá de jogar seu melhor tênis. Esta noite joguei meu melhor tênis. Foi um privilégio estar em quadra com Rafa para essa partida inacreditável”, indicou Novak Djokovic, em 11 de junho de 2021, após sua vitória na semifinal de Roland Garros.

“Nossa rivalidade permitiu que nós dois ultrapassássemos nossos limites, nós melhoramos um ao outro”, lembrou Djokovic após sua vitória no Masters em novembro de 2013.

Amizade e rivalidade com Federer

“Nós o veremos muito no futuro. Para mim, foi uma grande partida, porque sei que Rafa será um grande jogador um dia”, garantiu Roger Federer em 2005, após a final do Masters 1000 de Miami.

"Rafael é um jogador tão fantástico que, toda vez que ganho um Grand Slam, digo a mim mesmo: 'Vou levar isso como uma vantagem antes que ele ganhe todos eles", contou Federer, após vencer a final de Wimbledon em 2006.

Dois anos depois, Nadal conquistaria o título em 2008, em uma das maiores finais da história, contra Federer, sua primeira vitória em um Grand Slam fora de Roland Garros.

“Que partida! Ao meu amigo e grande rival Rafael Nadal, eu o parabenizo do fundo do meu coração”. Esta foi uma mensagem de felicitações de Federer depois que o espanhol venceu o Aberto da Austrália em 2022. Com esse sucesso, o espanhol somou 21 títulos de Grand Slam, um a mais que Federer e Djokovic - ele agora tem 24.

Imbatível...ou quase...

“Não é a primeira vez que ele se mostra capaz de voltar 100% e fisicamente pronto, dias depois de se machucar e mal conseguir andar, ele já fez isso várias vezes em sua carreira", disse Djokovic após sua derrota nas quartas de final em Roland Garros 2022.

Achei que o tinha vencido em alguns momentos, mas Rafa tem mil vidas”, brincou o espanhol Carlos Alcaraz, herdeiro aparente de Nadal, após a semifinal do Masters 1000 de Indian Wells em 2022.

“Nadal é o melhor jogador do mundo no saibro (...) Um lutador temível, que nunca desiste”, elogiou o argentino Guillermo Coria, em 2005, poucas semanas antes da primeira vitória do espanhol em um Grand Slam.

Ele vai ganhar Roland Garros 40 anos seguidos. Ele vai ter 65 anos e vai continuar ganhando Roland Garros”, profetizou o espanhol Nicolas Almagro ao jogar contra Nadal nas quartas de final de Roland Garros em 2008, quando acabou perdendo por 6-1, 6-1 e 6-1. Naquela época, Rafa havia conquistado apenas três de seus 13 títulos em Paris.

“Ganhar esse título contra Rafa é a cereja do bolo. É uma loucura”, disse o americano Taylor Fritz, após vencer o Masters 1000 de Indian Wells, ao derrotar Rafa Nadal na final de 2022.

“Para vencê-lo, não é preciso que eu seja bom, é preciso que eu seja monstruoso”, comparou Richard Gasquet, no US Open de 2013, antes de perder em três sets.

“É a maior vitória de minha carreira, um momento inesquecível. Vou me lembrar dela até o fim de minha vida. É um sonho que se tornou realidade”, comemorou Robin Soderling após se tornar o primeiro a derrotar Nadal no saibro em Roland Garros, em 31 de maio de 2009.

Tio Toni

“Até ele ter 17 anos, eu era quem decidia tudo. Depois veio o Carlos Costa (campeão de Roland Garros em 2002) como técnico. Seu pai também veio, cada um com suas opiniões. E a verdade é que a cada ano eu decido um pouco menos, até o dia em que não decido nada”, contou Toni Nadal ao portal italiano tennisitaliano.it em 2017.

Meu sobrinho é meu sobrinho. Eu disse a Felix quando ele me pediu para treiná-lo: 'eu quero que o Rafael ganhe'. Se eu tivesse que perder, seria menos doloroso, porque isso significaria que o jogador com quem eu trabalho teria vencido. Não quero que ninguém se engane. Sou o tio do Rafael e ele é mais do que um sobrinho.

"Se Felix jogasse contra meu filho, eu não gostaria de vê-lo vencer, é semelhante”, afirmou Toni Nadal, em maio de 2022, antes da partida de Roland Garros entre Rafael Nadal e seu novo jogador, o canadense Felix Auger-Aliassime, que perdeu naquele dia.