Rapinoe se despede da seleção dos EUA com vitória sobre a África do Sul
A meia-atacante de 38 anos, celebrada tanto por seu ativismo fora de campo quanto pelas glórias dentro dele, encerrou sua épica carreira com a camisa dos EUA aos 9 minutos do segundo tempo da partida no Soldier Field.
Confira o resumo de EUA 2x0 África do Sul
Rapinoe pendura a chuteira após 17 anos e 203 partidas com a seleção, período em que conquistou duas Copas do Mundo (2015 e 2019), um ouro olímpico (em 2012) e marcou 63 gols.
"Fico muito orgulhosa de saber que fomos tão bem-sucedidas em campo como fomos, mas também que ajudamos a tornar o mundo um lugar um pouco melhor", disse ela após a vitória.
Defensora dos direitos LGBTQ, Rapinoe também liderou uma luta bem-sucedida das mulheres americanas com a US Soccer pela igualdade de salários e condições com a equipe masculina.
"Ela afetou a vida de muitas pessoas de forma positiva. Ela mudou este esporte para sempre", disse a atacante Trinity Rodman.
"Sou muito grata por poder jogar no mesmo campo que ela e aprender com ela, por isso ela é uma lenda", acrescentou a companheira.
Pouco antes de ser substituída, Megan Rapinoe deu uma assistência para o gol de Emily Sonnett, o segundo do amistoso contra a África do Sul.
A multicampeã foi substituída por Margaret Purce e saiu aplaudida de pé, com as colegas de time todas se aproximando para lhe dar um abraço.
"Foi realmente maravilhoso ouvir todas as coisas boas, ter um momento de encerramento, jogar diante de uma grande público novamente", disse Rapinoe.
"Sentirei falta disso para sempre", acrescentou.
"Sinto que tirei o máximo proveito de minha carreira. Dei o meu melhor e maximizei meu talento... Acho que provavelmente é por isso que me sinto tão em paz", concluiu.