Reinier: o diamante brasileiro que custou 30 milhões de euros e não consegue deslanchar

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Reinier: o diamante brasileiro que custou 30 milhões de euros e não consegue deslanchar

Reinier, em treinamento com o Girona
Reinier, em treinamento com o Girona@ReinierJesus20
A taxa de sucesso das transferências de Juni Calafat, o guru das contratações com muito dinheiro do Real Madrid, deve ser maior do que a de Haaland em seus chutes a gol. Seu currículo está repleto de medalhas importantes: Rodrygo, Vinicius, Valverde...

A aclamação geral para ele é unânime. Seu instinto não costuma falhar e ele também é um grande estrategista em negociações. No entanto, nem todas as suas apostas foram bem-sucedidas. Uma delas é Reinier Jesus, um jogador que chegou à Espanha como um projeto de megaestrela, mas estagnou de forma preocupante.

No Brasil, Reinier (21) sempre foi apontado como o novo Kaká. Internacional em todos os níveis da seleção brasileira e craque, conquistou o ouro olímpico com seu país em Tóquio 2020. No Flamengo, também o local de nascimento de Vinicius, ele foi um jogador excepcional.

Era um meio-campista alto, elegante, rápido, habilidoso, com um passe muito bom, o típico 10 brasileiro. Ele tinha tantas qualidades que muitos dos grandes clubes da Europa viajaram várias vezes ao Brasil para tentar contratá-lo.

Mais uma vez, Juni Calafat estava à frente dos demais e Barça, Manchester City, PSG e Atlético de Madri, entre outros, perderam o jogo. Ele completou 18 anos em 19 de janeiro de 2020 e, pouco depois, assinou com o Real Madrid por 30 milhões de euros. Em Valdebebas, comemoraram sua contratação porque parecia uma aposta certa de sucesso.

Três anos em branco

Até agora, o que aconteceu foi o contrário. Seus dois anos de empréstimo ao Borussia Dortmund, que também acreditava em suas qualidades, não foram muito produtivos, mas Reinier ainda tinha uma boa reputação.

Quando voltou à Espanha, não lhe faltaram boas ofertas, e tanto o clube quanto ele decidiram que o Girona era um bom destino para recuperar as boas sensações. Míchel pediu muito por ele e a operação se concretizou.

Ele seria o protagonista, essa era a intenção. Mas, entre lesões, sanções (um cartão vermelho contra o Espanyol lhe custou alguns jogos de punição) e falta de continuidade, ele está tendo outra temporada ruim.

Ele jogou 420 minutos, marcou um gol e não é titular desde 18 de setembro. O Girona tem muitas baixas (Aleix Garcia, Borja Garcia, Toni Villa) na área do campo onde ele se movimenta e é possível que ele tenha mais algumas oportunidades nessa reta final do campeonato, mas tudo indica que o grande diamante brasileiro passará mais uma campanha sem destaque.

O desafio do Madrid e do próprio jogador é trazer de volta a joia que brilhou no Flamengo, mas isso, com certeza, terá que ficar para a próxima temporada.