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Relembre jogadores que atuaram nos dois lados de Barcelona x Real Madrid

Ronaldo Fenômeno jogou por Real Madrid e Barcelona
Ronaldo Fenômeno jogou por Real Madrid e BarcelonaProfimedia
Luis Figo, Ronaldo Fenômeno, Samuel Eto'o. Vários craques passaram por uma situação incômoda no futebol: jogar El Clásico tanto pelo Real Madrid quanto pelo Barcelona, que se enfrentam neste domingo (19), às 17h, no Camp Nou.

Heróis para alguns. Vilões para outros. Na Espanha, vestir a camisa do Barcelona e depois se mudar para o Santiago Bernabéu, ou vice-versa, é uma traição grave.

Figo

Luís Figo talvez seja o caso mais lembrado: o meio-campista deixou o Barça após uma oferta irrecusável do Real. Quando voltou ao Camp Nou para enfrentar o ex-clube, o craque encarou um ambiente hostil, com insultos — em português, espanhol e catalão —, panfletos e uma cabeça de porco atirada das arquibancadas.

O episódio de Figo é, sem dúvida, o mais midiático entre quem defendeu as duas camisas da maior rivalidade de LaLiga. Ao todo, 31 jogadores disputaram El Clásico dos dois lados. Luis Enrique, ex-técnico da Espanha, viveu situação oposta à de Figo: deixou o Real Madrid sem muito destaque e depois se tornou culé. Por esse motivo, quando a Federação Espanhola (RFEF) o contratou como técnico da seleção, houve tensão na ala mais radical do madridismo.

Luis Figo comemorando um gol no Camp Nou
Luis Figo comemorando um gol no Camp NouAFP

Laudrup

Michael Laudrup, por outro lado, deixou a torcida do Barcelona revoltada. Após ganhar uma Liga dos Campeões, três títulos de La Liga, uma Supercopa da Espanha e uma Supercopa da Europa, ele optou por assinar com o Real Madrid. O dinamarquês, amado por alguns e odiado por outros, tornou-se uma lenda obscura no Camp Nou. Pelo Real, só conquistou um título de LaLiga, e foi perdendo espaço no time titular ao longo de sua passagem.

Laudrup em seu período no Real Madrid
Laudrup em seu período no Real MadridProfimedia

Eto'o

Enquanto Laudrup machucou o coração dos culés, Samuel Eto'o fez os merengues provarem do próprio veneno. Pelo Real, o camaronês sequer fez um gol, com sete partidas em duas temporadas. Ele foi subestimado pelo clube e, como era esperado, deixou o Bernabéu pela porta dos fundos. No Mallorca, seu terceiro time na Espanha, Eto'o encontrou o cenário ideal para mostrar suas virtudes, como a velocidade, a potência e a finalização em arrancadas.

Após quatro temporadas no Mallorca, Eto'o assinou com o Barcelona. Seus números no clube catalão são invejáveis: 199 jogos, 130 gols e 41 assistências. O camaronês ganhou tudo pelo Barça e, além disso, obteve uma merecida vingança quando visitou o Bernabéu e marcou contra Iker Casillas em um clássico.

Eto'o fez história no Barcelona
Eto'o fez história no BarcelonaDivulgação/Barcelona

Ronaldo

A cada vez que os culés sentem que se vingaram do Real, os merengues montam um plano e mostram que a guerra ainda não acabou. Ronaldo é uma das vinganças mais dolorosas para o Barça. O brasileiro jogou uma temporada no time blaugrana, com 49 jogos, 47 gols e nove assistências.

Os números foram ótimos. No entanto, a diretoria do Barcelona optou por vendê-lo para a Inter de Milão. O Fenômeno foi campeão da Copa do Mundo em 2002 e, depois de brilhar com a Seleção Brasileira, transferiu-se para o Real Madrid dos Galácticos.

Ronaldo comemora um gol pelo Real Madrid
Ronaldo comemora um gol pelo Real MadridAFP

Marcos Alonso

Na atualidade, há um jogador que atua por um lado do clássico depois de passar pelas categorias de base do rival: Marcos Alonso. No Real Madrid Castilla, o defensor não recebeu minutos e foi emprestado ao Bolton. Passou pouco tempo na Fiorentina e vestiu a camisa do Sunderland por um ano, emprestado.

Depois disso, Alonso brilhou em duas temporadas na Viola e se destacou por características como o chute de fora da área, a precisão nos passes e a técnica. Ele foi para o Chelsea, ganhou tudo e acabou assinando com o Barça em 2022/23.

Marcos Alonso no clássico da Copa do Rei no Bernabéu
Marcos Alonso no clássico da Copa do Rei no BernabéuAFP

Alonso chegou ao Camp Nou como uma opção para o elenco. Com pouco mais de seis meses no plantel, porém, tornou-se mais do que isso: sua versatilidade permitiu que Xavi o utilizasse para suprir os desfalques na defesa.