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Tri mundial e mais: relembre títulos marcantes da carreira de Pelé

Tri mundial e mais: relembre títulos marcantes da carreira de Pelé
Tri mundial e mais: relembre títulos marcantes da carreira de PeléProfimedia
Morreu nesta quinta-feira (29) Pelé, o Rei do Futebol. O craque conquistou 41 títulos em seus 21 anos de carreira por Santos, Cosmos e Seleção Brasileira. Até hoje é o único jogador na história a vencer três Copas do Mundo, e um dos três atletas a vencer o Campeonato Brasileiro seis vezes.

O primeiro título de Pelé como jogador profissional foi o Campeonato Paulista de 1956, ano em que chegou ao Santos e participou de apenas alguns jogos da campanha vitoriosa. A titularidade só viria no ano seguinte. Vamos relembrar os principais títulos de Pelé em sua carreira:

Copa do Mundo de 1958

Depois de um ótimo fim de temporada em 1957 e um início igual em 1958, com grandes atuações no Torneio Rio-São Paulo, com oito gols em oito jogos, o garoto de 17 anos foi convocado por Vicente Feola para a Copa do Mundo, na Suécia.

O Rei foi reserva nos dois primeiros jogos do Brasil na competição e entrou pela primeira vez, junto com Garrincha, na última partida da fase de grupos, contra a União Soviética. A Seleção Brasileira venceu por 2 a 0, com dois gols de Vavá, e Pelé não saiu mais do time.

O primeiro gol do eterno camisa 10 do Brasil em Copas saiu no jogo seguinte, com 1 a 0 sobre Gales e vaga na semifinal. Na sequência, contra uma França fortíssima, três gols e uma atuação histórica no 5 a 2 brasileiro.

Na final, veio o nascimento da aura em torno de um gênio em formação. Na casa dos suecos, rivais da decisão, Pelé marcou mais duas vezes, uma delas com direito a chapéu, para ajudar o Brasil a vencer o seu primeiro título mundial.

Apesar do craque daquela Copa ter sido Didi, o camisa 10 do Brasil se tornou o grande rosto do futebol mundial. A estrela havia nascido. 

Campeonato Paulista de 1958

Depois de ser o artilheiro do Paulistão de 1957 com 16 anos e mesmo assim perder o título para o São Paulo, Pelé foi arrasador e campeão em 1958. Com 58 gols em 38 jogos, o jovem fenômeno do Santos ajudou a conquistar o título estadual com 29 vitórias, seis empates e três derrotas — e um saldo de gols de +103.  

Taça Brasil de 1961

A primeira edição do torneio nacional, que mais tarde seria considerado o Campeonato Brasileiro, aconteceu em 1959. O Santos de Pelé perdeu a final para o Bahia. No ano seguinte, o Palmeiras foi o representante de São Paulo na competição e se tornou campeão.

Depois de três anos, enfim Pelé e cia conseguiram coroar nacionalmente o domínio do Santos no futebol brasileiro. A final foi contra o tricolor baiano, algoz dois anos antes, e a revanche se deu com o Rei marcando três gols no jogo decisivo, vencido por 5 a 1.

Pelé vestindo a camisa do Santos na década de 1960
Pelé vestindo a camisa do Santos na década de 1960Profimedia

Taça Brasil de 1962

Pelé e Garrincha, Garrincha e Pelé. No final dos anos 1950 e no início dos anos 1960 era quase impossível falar de um e não falar do outro. Invictos com a camisa da Seleção Brasileira, os dois nunca jogaram juntos por clubes. Pelo contrário: duelaram muitas vezes em jogos decisivos. O Santos de Pelé e o Botafogo de Garrincha protagonizaram grandes jogos naquele tempo.

O maior deles foi na final da Taça Brasil de 1962. O Santos venceu o primeiro jogo, no Pacaembu, por 4 a 3; o segundo teve vitória do Botafogo por 3 a 1, no Maracanã; e o jogo de desempate, também no Maracanã, teve goleada do time paulista por 5 a 0, com direito a dois gols do Rei.

Copa do Mundo de 1962

Pelé chegou ao Chile no auge da forma para disputar sua segunda Copa. Campeão paulista, brasileiro e, no mês seguinte, da Libertadores, o Rei tinha tudo para fazer seu melhor Mundial.

Ele começou bem e fez um gol contra o México, na vitória por 2 a 0 na estreia. Porém, no jogo seguinte, contra a Tchecoslováquia, veio a lesão que o tirou do resto da Copa. Aymoré Moreira colocou Amarildo para substituir o Rei e o Brasil caminhou para conquistar o bi sob o comando de Garrincha.

Mundial Interclubes de 1962

O ano de 1962 foi absolutamente espetacular em conquistas para Pelé. A última delas veio em outro Mundial, o Interclubes. Depois de vencer sua primeira Libertadores em cima do Peñarol, com dois gols no jogo decisivo, o 10 santista quis o mundo.

O desafio foi contra o Benfica, campeão europeu e base da seleção portuguesa que seria terceiro lugar na Copa de 1966. O Rei foi muito decisivo mais uma vez e fez cinco gols nos dois jogos — incluindo três na volta, no Estádio da Luz, em Lisboa, em uma das maiores exibições de sua carreira.

Libertadores de 1963

Se o título internacional mais marcante de 1962 foi o Mundial, em 1963 foi a Libertadores. O jogo de Pelé contra o Boca Juniors em La Bombonera para garantir o título continental é considerado uma das cinco melhores atuações do Rei. 

Além de marcar um dos gols da vitória por 2 a 1, ele comandou o time do Santos. Mesmo sob muita pressão da torcida e violência dos adversários, o gênio não se intimidou e levou o time a um feito até hoje único: levantar a Libertadores em cima do Boca Juniors dentro de seu estádio.

Copa do Mundo de 1970

Entre a Libertadores de 1963 e a Copa de 1970, Pelé venceu diversos Paulistões, mais três brasileiros e um Mundial Interclubes, além de pulverizar recordes. 

A Copa de 1970, no entanto, foi o ato final de uma carreira com uma consistência nunca vista anteriormente. Doze anos depois de seu primeiro Mundial e quatro anos após uma imensa decepção na Copa do Mundo de 1966, o Rei foi ao México decidido a deixar uma última imagem positiva em Copas. E conseguiu.

Com uma reunião raríssima de craques, ele comandou e brilhou intensamente. Lançando, passando, driblando e finalizando, o 10 da amarelinha se eternizou na primeira Copa transmitida ao vivo pela TV para todo o mundo.

O Rei, que chegou a colocar em dúvida sua participação no torneio, abriu o placar na final em um icônico gol de cabeça e finalizou com o passe para Carlos Alberto Torres fazer o 4 a 1 definitivo sobre a Itália.