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Renovado, Brasil volta à final do Mundial de vôlei feminino neste sábado

Renovado, Brasil volta à final do Mundial de vôlei feminino neste sábado
Renovado, Brasil volta à final do Mundial de vôlei feminino neste sábadoDivulgação/FIVB
A seleção brasileira feminina de vôlei buscará neste sábado (15) um título inédito em sua história, o Campeonato Mundial. O Brasil, que tem ouros olímpicos em 2008 e 2012, tentará contra a Sérvia, às 15h (horário de Brasília), algo que não conseguiu nas finais de 1994, 2006 e 2010, quando ficou com o vice.

Nova geração

Doze anos após a última final, Carol Gattaz é a única remanescente da decisão realizada em Tóquio no dia 14 de novembro de 2010. Além dela, o técnico é o mesmo, José Roberto Guimarães, à frente da seleção desde 2003 e responsável por comandar mais uma renovação de elenco do Brasil.

Das 14 convocadas para este Mundial, cinco têm menos de 25 anos, e nove têm menos de 30. Do elenco que disputou o Mundial em 2018, apenas quatro estão novamente em 2022: Roberta, Carol, Gabi e Rosamaria. Elas tiveram papel fundamental na campanha. A ponteira Gabi é a quinta melhor pontuadora do torneio, enquanto a central Carol é a melhor bloqueadora da competição

Fora dos favoritos

O Brasil chegou a este Campeonato Mundial, disputado na Holanda e ne Bélgica, fora do grupo dos favoritos. Apesar da medalha de prata nos últimos Jogos Olímpicos, seleções como a Itália, campeã da Liga das Nações em 2022, os Estados Unidos, campeões olímpicos em Tóquio 2020, e a Sérvia, atual campeã mundial, eram vistas como seleções mais qualificadas para vencer o título.

O próprio treinador da seleção brasileira admitiu, após a vitória na semi, que não imaginava chegar à final batendo uma das favoritas, a Itália, duas vezes no torneio. "Eu sou sincero: nem nos meus melhores sonhos eu podia imaginar ganhar de 3 a 1 da Itália em uma semifinal de Mundial. Duas vezes no campeonato", disse o surpreso José Roberto Guimarães em entrevista ao sportv.

Campanha com altos e baixos

As brasileiras passaram por alguns sustos durante a caminhada até a final de sábado contra a Sérvia. Depois de vitórias tranquilas contra República Tcheca, Argentina e Colômbia no início da primeira fase, veio um choque de realidade na derrota por 3 a 1 para o Japão. A atuação muito abaixo foi logo superada por vitórias contra a China e a forte Itália.

Na segunda fase, três vitórias e vaga tranquila nas quartas de final. Foi então que o Brasil viu a eliminação de perto ao sair perdendo por 2 sets a 0 para o Japão. Mas mudanças feitas por Zé Roberto mudaram a cara do jogo e embalaram a seleção para a virada e, posteriormente, a vitória na semifinal contra a Itália.

Três derrotas em finais

O título mundial é a última barreira que falta para as mulheres do vôlei brasileiro. Ele já esteve muito perto em três oportunidades. A primeira foi em casa, em 1994, quando o Brasil sediou o Campeonato Mundial e perdeu a final para Cuba por 3 sets a 0. A geração que teria dois bronzes olímpicos (1996 e 2000) caiu para a grande geração cubana tricampeã olímpica (1992, 1996 e 2000) e bicampeã mundial (1994 e 1998).

As outras duas derrotas vieram em Mundiais seguidos, 2006 e 2010, e para a mesma adversária, a Rússia. A geração comandada por Gamova e Sokolova impôs duas duras derrotas por 3 sets a 2 às brasileiras. O grupo da seleção brasileira que venceu duas medalhas de ouro em Jogos Olímpicos (2008 e 2012) ficou sem o título mundial por pouco.

Coloque um lembrete

A partida entre Brasil e Sérvia, que decidirá o Mundial de vôlei feminino de 2022, acontecerá neste sábado, às 15h (horário de Brasília), com transmissão da TV Globo e do sportv2.