O Flashscore selecionou as maiores decepções esportivas do ano. Confira.
Futebol
O primeiro da lista não poderia ser diferente: a Seleção Brasileira. Nós sabemos que vencer uma Copa do Mundo é uma missão muito difícil, mas cair mais uma vez nas quartas de final, no primeiro confronto contra uma seleção europeia, definitivamente é muito menos do que o esperado.
O Brasil ficou em 2022 com a pior colocação em Copas do Mundo desde 1990, além de ter visto sua invencibilidade na fase de grupos cair após 24 anos. O jejum de títulos igualará o maior período da história para a Seleção, os 24 anos já experimentados entre 1970 e 1994.
O clube que dominou o futebol brasileiro em 2021, conquistando o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e parando na semifinal da Libertadores, chegou a 2022 cercado de expectativas altas. Porém, não conseguiu entregar praticamente nada do que era esperado.
Os primeiros meses do ano trouxeram duas conquistas: a Supercopa do Brasil e o Campeonato Mineiro. As taças não vieram com bom desempenho e a conta logo chegou. Campanha frustrante no Brasileirão, queda na Copa do Brasil para o Flamengo e na Libertadores para o Palmeiras.
O Atlético-MG busca agora se reerguer em 2023, ano de inauguração da sua nova casa, a Arena MRV.
Messi, Neymar e Mbappé: o Paris Saint-Germain lançou mão deste trio de ataque para tentar ganhar a Liga dos Campeões pela primeira vez em sua história. Mais uma vez, porém, caiu cedo no mata-mata continental de forma traumática.
Depois de vencer a ida contra o Real Madrid por 1 a 0 em Paris e abrir vantagem na volta, Benzema marcou três gols em 45 minutos e desclassificou os parisienses da competição continental. A luta pelo título europeu segue na temporada 2022/23.
Depois de conquistar a Euro de forma categórica, era quase inimaginável que a Itália deixaria de ir a mais uma Copa do Mundo, assim como em 2018. De forma ainda mais dramática, no entanto, os italianos caíram na repescagem europeia.
A noite do dia 24 de março em Palermo entrará para a história do futebol mundial como uma das maiores zebras de todos os tempos. Foi com derrota para a Macedônia do Norte que a Itália ficou de fora de mais um Mundial. O chute despretensioso de Aleksandar Trajkovski deixará os italianos longe da Copa por ao menos 12 anos.
Fórmula 1
Mercedes
A equipe que dominou a Fórmula 1 por toda a era híbrida, com os títulos de construtores entre 2014 e 2021 e os de pilotos entre 2014 e 2020, viu sua dominância desabar com a mudança de regulamento.
O heptacampeão Lewis Hamilton e o jovem George Russell sofreram durante todo o ano com a trepidação que o carro gerava nas retas. Mesmo com todo o investimento do time alemão, os problemas não foram sanados.
Acostumada a enfileirar vitórias nos anos anteriores, 2022 teve apenas uma, com Russell no GP de São Paulo.
Tênis
O ano de 2022 começou com uma grande decepção para os fãs do tenista sérvio Novak Djokovic. O multicampeão de Grand Slams não disputou o Aberto da Austrália, torneio em que é o maior campeão, por ter recusado se vacinar contra a COVID-19.
Depois de uma intensa disputa de bastidores, o sérvio foi impedido de permanecer no país da Oceania e voltou para casa. O impedimento lhe custou a liderança de títulos de Grand Slam, ranking em que Nadal está na ponta, com 22 troféus.
Vôlei
As norte-americanas chegaram ao Mundial de Vôlei feminino como grandes favoritas ao título, credenciadas pela grande campanha nas Olimpíadas. Em Tóquio, elas venceram todos os jogos do mata-mata por 3 sets a 0.
O atropelamento não se repetiu no torneio disputado na Holanda e na Polônia, e os Estados Unidos acabaram perdendo duas vezes para a Sérvia, uma delas na semifinal. Para completar, as norte-americanas ficaram fora do pódio ao perder para a Itália na disputa do bronze.
Atletismo
Karsten Warholm
Dono da performance individual mais espetacular dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o norueguês voador, que bateu o recorde mundial dos 400 metros com barreiras na pista do Estádio Olímpico, chegou ao Mundial de Atletismo do Oregon pronto para se tornar tricampeão mundial da prova.
Karsten Warholm, porém, esteve muito longe da forma demonstrada em Tóquio. Muito mal na final, quase três segundos mais lento que sua marca olímpica, terminou apenas na sétima colocação e viu o brasileiro Alison dos Santos, o Piu, vencer.