Revolta na Polônia após jogadores do Legia Varsóvia serem presos na Holanda
A polícia holandesa disse que havia detido um homem de 28 anos da Sérvia e um homem de 33 anos de Portugal, após a partida de quinta-feira (5), que terminou com a vitória de 1 a 0 da equipe holandesa, e que eles ainda estavam sob custódia.
"Após a partida, dois jogadores do Legia Warsaw machucaram funcionários do AZ, que precisaram de cuidados médicos. Esses jogadores foram detidos sob acusação de abuso", disseram a polícia, os promotores e a cidade de Alkmaar em um comunicado conjunto.
De acordo com a mídia polonesa, os jogadores envolvidos são Radovan Pankov e Josue. Os jogadores foram retirados do ônibus da equipe e levados para uma delegacia de polícia, segundo a polícia.
Outros jogadores e dirigentes do Legia se tornaram violentos quando foram detidos dentro do estádio, enquanto a polícia tentava escoltar os torcedores poloneses para fora do local, disseram as autoridades locais em seu comunicado.
"A mídia polonesa está criando uma imagem de que os jogadores foram vítimas da polícia, mas isso está longe de ser verdade. Os próprios jogadores foram violentos", disse o comunicado.
Os torcedores do Legia Varsóvia já haviam atacado a polícia antes do jogo, deixando inconsciente um policial em traje de choque ao invadir violentamente o portão de entrada do estádio.
A TVP informou que o presidente e proprietário do Legia, Dariusz Mioduski, foi atingido no rosto pela polícia, enquanto vários membros da equipe do Legia foram atingidos por cassetetes.
O incidente causou comoção no mais alto nível da Polônia.
"Ordenei que o Ministério das Relações Exteriores tomasse medidas diplomáticas urgentes para verificar os eventos da noite", escreveu o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki no X, a plataforma de mídia social anteriormente conhecida como Twitter.
"Os jogadores e torcedores poloneses devem ser tratados de acordo com a lei."