"Ronaldo defende o Real Madrid?", dizia um dos cartazes da torcida do Real Valladolid. Outro cartaz lembrava o fato de hoje ser o dia de reis e pedia o escudo da equipe de volta, algo que foi alterado pela direção do brasileiro. Os torcedores ainda questionavam o interesse de Ronaldo no clube.
Mesmo com o retorno à elite do futebol espanhol, o Valladolid segue sendo um clube de orçamento muito modesto e que sofreu um baque financeiro, como apontado em relatório. Foram mais de 5 milhões de euros de déficit no fechamento da temporada 2021/2022, devido ao impacto da pandemia da COVID-19, além do rebaixamento à LaLiga 2 e o consequente investimento para o retorno.
No caso específico de Ronaldo, as críticas ganharam um tom ainda mais exaltado por causa da declaração do ex-jogador de que o Valladolid colaboraria com as investigações em torno dos atos racistas direcionados pelos torcedores a Vini Jr., na vitória merengue por 2 a 0.
“Não vamos permitir insultos racistas em nossa organização porque nossos torcedores não são assim e essas pessoas não nos representam”, disse o Fenômeno na ocasião.
Ronaldo vive uma relação de amor e ódio com o torcedor pucelano. Por causa do orçamento deficitário, o Fenômeno chegou a anunciar que abriria mão de sua remuneração à frente do clube.