A primeira partida do Grupo D rendeu um grande choque para todos. A Argentina, sempre difícil de lidar em uma Copa do Mundo, estava confiante em sua força.
A Inglaterra, por outro lado, vinha de uma derrota embaraçosa para Fiji, mas não havia dúvida de que enterraria o resultado recente na véspera de um confronto de alto nível.
O que os ingleses não contavam era com a expulsão de Tom Curry aos três minutos de jogo por um tackle mal conduzido.
Apesar de Carreras ter recebido um cartão amarelo logo em seguida, a Inglaterra estava em maus lençóis. No entanto, os argentinos não conseguiram tirar proveito da vantagem numérica.
Pelo contrário, começaram a vacilar e perderam duas grandes oportunidades de gol. De forma mais pragmática, a Inglaterra assumiu a liderança com um drop-goal bem cobrado por George Ford.
Depois de perceber a lacuna nessa área, o jogador que abriu o placar na Inglaterra fez outro try a 50 metros de distância para animar o Stade Vélodrome.
Ele marcou três tries no total e levou os ingleses para o vestiário com a sensação de conforto (12 a 3).
O padrão de jogo não era o mais alto, mas é preciso vencer uma partida da Copa do Mundo. A partida foi repleta de faltas, mas foram os ingleses, como no auge da Copa do Mundo de 2003, que capitalizaram com o pé de Ford.
A Argentina, que parecia tão forte, tão serena, perdeu completamente seu jogo. Faltas, uma montanha delas, em todas as áreas do jogo. Foi um desastre.
Ford continuou a aumentar a pressão, vencendo a partida por 27 a 10 depois de uma tentativa argentina tardia de salvar a honra. "A chata Inglaterra estava de volta, mas vencendo".
