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Senegal tenta quebrar tabu contra Inglaterra, que nunca perdeu para africanos

Reuters
Cissé estava em campo quando Senegal se tornou o único time a vencer um europeu em mata-mata de Copa
Cissé estava em campo quando Senegal se tornou o único time a vencer um europeu em mata-mata de CopaAFP
Em um torneio repleto de surpresas, o Senegal tem esperança de eliminar a Inglaterra da Copa neste domingo (4), mas para isso precisará conseguir um feito inédito.

A Inglaterra enfrentou adversários africanos 20 vezes em sua história, incluindo sete vezes em uma Copa do Mundo, e nunca perdeu.

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Os campeões africanos estarão sem o treinador Aliou Cissé, que está adoentado, e sem Idrissa Gueye, que está suspenso após ter levado o segundo amarelho contra o Equador.

"Ele (Cissé) está doente há alguns dias e nos deixou encarregado do treinamento ontem (sexta-feira), obviamente com suas instruções", disse o assistente Regis Bogaert em coletiva neste sábado (3).

"Esperamos que amanhã ele possa vir e estar no banco com os jogadores, mas temos certeza que às 22h (horário local, 16h de Brasília) ele estará lá com a equipe".

Enquanto as nações africanas perderam oito de seus nove jogos contra seleções europeias na fase de mata-mata em Mundiais, Cissé estava no único sucesso: quando Senegal venceu a Suécia em 2002 e avançou para as quartas-de-final.

"Vencer a Inglaterra seria um feito tremendo, não sei como seria importante em comparação com a vitória de 2002 (na estreia contra a França), que também foi importante. Se conseguirmos vencer uma equipe como a Inglaterra, isso enviará uma mensagem muito forte sobre o progresso que fizemos", acrescentou Bogaert.

Cissé está no comando do Senegal desde 2015 e guiou os Leões de Teranga ao seu primeiro título da Copa das Nações Africanas este ano.

Bogaert explicou que o Senegal fez seu trabalho de casa e prestou atenção especial a uma parte do jogo em que a Inglaterra tem sido particularmente perigosa nos últimos anos. "Identificamos algumas coisas e a coisa mais importante é que a bola parada pode ser decisiva nestas partidas", disse Bogaert. "Nossa estratégia está implementada".