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Shakhtar pede que Irã seja substituído pela Ucrânia na Copa do Mundo

Shakhtar pede que Irã seja substituído pela Ucrânia na Copa do Mundo
Shakhtar pede que Irã seja substituído pela Ucrânia na Copa do MundoAFP
O Irã deve ser expulso da Copa do Mundo deste ano e substituído pela Ucrânia pelo suposto uso de drones iranianos pela Rússia em sua guerra contra Kiev, opina um alto funcionário do clube ucraniano.

"Enquanto os líderes iranianos vão se divertir assistindo sua seleção jogar na Copa do Mundo, os ucranianos serão mortos por drones e mísseis iranianos", escreveu Sergiy Palkin, CEO do Shakhtar Donetsk, no Facebook.

"Cada um deles (os drones) foi produzido, entregue pelas autoridades iranianas, instrutores iranianos e militares treinaram e gerenciaram diretamente os lançamentos de drones que destruíram casas, museus, universidades, escritórios, campos esportivos e playgrounds e, o mais importante, mataram ucranianos", disse Palkin.

"O Shakhtar pede à FIFA e a toda à comunidade internacional que proíba imediatamente a seleção iraniana de jogar na Copa do Mundo pela participação direta do país em ataques terroristas contra ucranianos."

Palkin pediu à FIFA que substitua o Irã pela Ucrânia depois que o país "provou que é digno de participação" na Copa do Mundo.

"Com condições desiguais com outras seleções durante a repescagem, eles jogaram com o coração", disse ele.

Ucrânia na repescagem

A Ucrânia venceu a Escócia por 3 a 1 em Glasgow antes de perder por 1 a 0 para o País de Gales na partida decisiva da repescagem por uma vaga na Copa do Mundo em junho, em Cardiff.

As regras que regem a Copa do Mundo dão à FIFA a possibilidade de substituir um país por outro, principalmente se um país participante desistir, mas não estabelecem os critérios usados ​​para a substituição.

A substituição do Irã pela Ucrânia seria "justificada histórica e esportivamente", disse Palkin, acrescentando que ele pede que "todos se juntem à pressão sobre a burocracia do futebol".

Não é a primeira vez que Palkin pressiona a FIFA sobre suas decisões após a invasão da Ucrânia pela Rússia, que começou em fevereiro.

Nos últimos meses, Palkin atacou o órgão máximo do futebol mundial por sua controversa decisão de permitir que jogadores estrangeiros deixem os clubes ucranianos sem compensação para fugir da guerra.

Para o Shakhtar, que há anos conta com a chegada de jogadores brasileiros, a decisão significou perder dezenas de milhões de dólares, já que quase todos os jogadores estrangeiros do clube foram embora.

Não houve reação imediata ao chamado de Palkin, nem das autoridades do futebol ucraniano nem da liderança política do país.