Um exame realizado no final de agosto, durante o US Open, apontou a presença do medicamento Roxadustat, que estimula a produção de glóbulos vermelhos e é usado no tratamento de pacientes com problemas renais, declarou a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) em um comunicado.
Halep reagiu imediatamente nas redes sociais, considerando que o resultado do teste era "o maior susto de sua vida".
"Ao longo de toda a minha carreira, a ideia de trapacear nunca passou pela minha cabeça, porque é totalmente contrária a todos os valores em que fui educada", continuou.
"Lutarei até o fim para provar que nunca tomei deliberadamente uma substância proibida. Tenho certeza de que cedo ou tarde a verdade vai aparecer", afirmou a tenista.
No final de agosto, a romena, campeã de Roland Garros em 2018 e de Wimbledon em 2019, foi eliminada na primeira rodada do US Open pela ucraniana Daria Snigur.
No dia 15 de setembro, depois de uma cirurgia no nariz, ela anunciou no Twitter que sua temporada tinha terminado e que só voltaria a jogar em 2023.
A suspensão preventiva de Halep significa que ela não pode competir ou participar de qualquer evento sancionado pela WTA e as federações de tênis.