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Sindicatos de jogadores vão à Justiça contra Mundial de Clubes da FIFA

AFP
O calendário da FIFA é "impraticável", dizem os atletas
O calendário da FIFA é "impraticável", dizem os atletasAFP
Os sindicatos de jogadores profissionais de futebol da Inglaterra (PFA) e França (UNFP) compareceram nesta quinta-feira (13) a um tribunal de Bruxelas para denunciar o calendário "fixado unilateralmente" pela FIFA, em particular o novo Mundial de Clubes programado para 2025.

As organizações sindicais, que contam com o apoio do sindicato FIFPRO Europe na ação, "consideram que estas decisões violam os direitos dos jogadores e dos seus sindicatos derivados da Carta dos Direitos Fundamentais da UE e que também violam o direito europeu de concorrência", explica o UNFP em um comunicado.

"Os jogadores e seus sindicatos não param de insistir que o atual calendário do futebol está sobrecarregado e é impraticável", recorda o UNFP. No início de maio, o FIFPRO e a Associação Mundial das Ligas de Futebol já haviam ameaçado a FIFA com um processo judicial.

Os representantes dos jogadores criticam a entidade por "ter prosseguido unilateralmente com um programa de expansão das competições, apesar da oposição dos sindicatos", em particular ao ampliar o Mundial de Clubes de 7 para 32 equipes.

A primeira edição do "Super Mundial" está programada para acontecer entre 15 de junho e 13 de julho de 2025 nos Estados Unidos.

"Os jogadores mais requisitados integram agora um programa sem fim de partidas e competições com o seu clube e o seu país, cujos limites estão sendo constantemente superados", lamenta Maheta Molango, diretor-geral do PFA, em um comunicado.

Gianni Infantino, presidente da FIFA, é um grande entusiasta do novo Mundial
Gianni Infantino, presidente da FIFA, é um grande entusiasta do novo MundialAFP

Os dois sindicatos apontam para uma possível violação por parte da FIFA do direito dos trabalhadores europeus de "negociar coletivamente as suas condições de trabalho, por meio dos sindicatos" e do seu "direito a condições de trabalho que respeitam a saúde", previstas nos textos europeus.

Além disso, os sindicatos também baseiam a ação no documento emitido em dezembro pelo TJUE, no caso da Superliga, que considerou que a FIFA restringe o direito de concorrência "de forma discricionária".