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Sonhos Olímpicos: Caio Bonfim quer marchar firme rumo ao pódio nos Jogos de Paris

Caio quer aproveitar 2023 excepcional para conseguir pódio olímpico em 2024
Caio quer aproveitar 2023 excepcional para conseguir pódio olímpico em 2024AFP
A caminhada de Caio Bonfim foi árdua para chegar aos Jogos Olímpicos de Paris com boas chances de medalha. O atleta brasileiro da marcha atlética pode conseguir um resultado histórico para o país na prova individual de 20km marcada para o dia 1° de agosto. No dia 7, ele volta a competir, agora na prova mista.

O preconceito por conta dos movimentos obrigatórios da sua modalidade foi apenas uma das barreiras, assim como competir em um esporte de pouca tradição e visibilidade. Em todo este período, ele teve o apoio e a presença dos pais (Gianetti Bonfim e João Sena), que são seus treinadores até hoje. 

"É um privilégio tê-los ao meu lado em cada canto do mundo, são pessoas em que confio 100%. Minha mãe fica na parte técnica, bem perto da pista. São pessoas competentes e é um prazer ser atleta deles e viver junto o que o esporte proporciona: dias difíceis e outros de alegria", aponta. 

Caio estará, em Paris, participando de sua quarta Olimpíada, levando cada edição anterior consigo para, mais uma vez, dar seu melhor, sabendo que agora, a experiência e a maturidade são companheiras que podem fazer a diferença.

"É inevitável olhar para estas participações. Tenho muito orgulho do que fiz em cada uma, cresci na parte técnica e melhorei em muitas coisas. Sempre falo que tento levar o primeiro amor olímpico de Londres juntamente com a ousadia do Rio e a experiência de Tóquio", comenta. 

Resultados gradativos

Na Olimpíada do Rio, em 2016, ele bateu na trave ao fechar na 4ª posição. No Mundial de 2017, ele terminou na 3ª posição, antes de seguir mostrando seu talento.

O seu último ciclo foi bastante positivo, com resultados que mostraram que ele estava no caminho certo e com condições reais de terminar em um histórico pódio. No Mundial de 2022, um sexto lugar antes do bronze no Mundial de Budapeste de 2023. Neste mesmo ano, foram dois pódios no Pan de Santiago. 

O último ano reservou, ainda, a primeira posição entre os atletas de 20km da World Athletics Race Walking Tour, que levou em consideração os resultados nas principais competições de marcha atlética do mundo.

"O ano de 2023 foi excepcional, chegar no topo é difícil e se manter é ainda mais complicado. O último ciclo foi mais curto e tentei acertar os detalhes para subir alguns degraus para chegar bem na Olimpíada. Alguns adversários preferem focar em poucas provas, eu gosto de competir para evoluir", conta.

No dia 1°, Caio quer deixar tudo que for possível para sair com o sentimento de dever cumprido, com ou sem pódio. "Uma medalha é o resultado de um trabalho, todo atleta quer isso. Penso no presente para, na linha de chegada, saber que entreguei tudo. Espero que seja suficiente.