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Sonhos Olímpicos: Guilherme Schimidt quer ir além do feito do seu mentor em Paris

Guilherme Schimidt fez excelente ciclo olímpico após Jogos de Tóquio
Guilherme Schimidt fez excelente ciclo olímpico após Jogos de TóquioEmanuele Di Feliciantonio/IJF
Um dos estreantes do judô masculino do Brasil na Olimpíada de Paris será Guilherme Schimidt, atleta do Minas Tênis Clube e representante da categoria 81kg.

Guilherme, de 23 anos, chega aos Jogos motivado pela história que o Brasil tem na modalidade, mas também pelos próprios resultados que o fizeram confirmar a sonhada vaga nos Jogos.

Ele, que foi reserva na Olimpíada de Tóquio, não demorou a somar pontos no ciclo olímpico após os Jogos na capital japonesa, batendo de frente com alguns dos principais nomes da modalidade com apenas 20 anos de idade. Em 2021, ele foi prata no Grand Prix de Zagreb, na Croácia. No ano seguinte, levou ouro nos Grand Slams de Antalya, na Turquia, e Budapeste, na Hungria. 

Em 2023, foi ouro no Pan-Americano de Santiago 2023 e prata no Grand Slam do Cazaquistão, quando foi derrotado somente no golden score.

Na capita húngara, ele também ficou com a prata no Masters de 2023, mostrando sua evolução que o fizeram cravar vaga na seleção nacional. Nesta competição, ele passou por cima do atual campeão olímpico da categoria, além do atual bicampeão mundial. Neste ano, levou o bronze no Grand Slam de Antalya, na Turquia.

"Me mantive na seleção durante todo este ciclo, sempre estive no top 5 nestes três anos. O ponto de virada foi me manter entre os melhores do mundo para garantir minha vaga. Se manter não é nada fácil, tive bons resultados internacionais e constância. Me considero focado, raçudo, resiliente, determinado e dedicado", afirma. 

Guilherme aprendeu muito nos anos ao lado de Luciano Corrêa, um dos grandes nomes do judô brasileiro, medalha de ouro no Mundial de 2007 e bronze na edição de 2005, mas que encerrou a carreira sem um pódio olímpico. "Ele foi grande mentor dentro do Minas Tênis Clube.

"Penso em medalha, até pelo excelente ciclo que fiz. Seria uma forma de coroar meu trabalho. Tenho muito comigo a lei da atração. Se você imagina e trabalha, o sonho se realiza. Vencer alguns dos melhores do mundo me enche de confiança", conta.

Para manter o embalo e ir longe, Guilherme tem um talismã. "Tenho uma cueca da sorte que vou usar no dia das minhas lutas", revela.