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Sonhos Olímpicos: Rebeca Andrade usa ser inspiração para repetir feito histórico nos Jogos

Sonhos Olímpicos: Rebeca Andrade usa ser inspiração para repetir feito histórico nos Jogos
Sonhos Olímpicos: Rebeca Andrade usa ser inspiração para repetir feito histórico nos JogosProfimedia
Para muitos que acompanham o esporte olímpico brasileiro, Rebeca Andrade é o maior nome da atualidade entre todos os atletas que vão representar o país na Olimpíada de Paris.

Rebeca chega nos Jogos da capital francesa como uma das grandes favoritas a repetir o bom desempenho de Tóquio, quando se despediu com uma prata no individual geral e o ouro no salto.

Em Paris, ela sabe que muitas fichas de esperança estão depositadas em seu desempenho, o que tenta tirar de letra. Vivendo um momento de maturidade, ela sabe o que é preciso para repetir o sucesso da capital japonesa.

"O futuro a Deus pertence, não posso dizer se vou ganhar medalhas novamente, mas vou trabalhar para fazer o meu melhor. O foco é chegar bem, feliz e saudável e repetir o que tenho feito nos últimos anos. Tenho muito orgulho do que conquistei e isso, por si só, já é incrível. Ter a chance de ir além me impulsiona, vou em busca disso, quero seguir crescendo sempre", conta Rebeca. 

Ao contrário de Tóquio, ela agora terá a chance de participar da competição por equipes. "Isso é sensacional, queria muito vivenciar a experiência de 2016. Quero chegar em Paris para mostrar essa alegria radiante do brasileiro e provar como nosso país evoluiu dentro da ginástica", lembra. 

Inspiração e referência

Rebeca sabe que não somente seus resultados, mas sua postura, a fazem ser reverenciada por jovens que se espelham nos seus exemplos, dentro e fora dos ginásios. O fato de ser referência a motiva, sem que isso possa virar um peso, apesar da grande responsabilidade. Ela vive hoje o cenário que uma outra figura marcante da ginástica brasileira viveu. 

"Não escondo de ninguém que a Daiane dos Santos sempre foi minha maior inspiração. Ela foi uma atleta excelente, assim como pessoa, sempre foi o meu maior espelho. Isso veio desde o momento em que eu entendi o que era a ginástica na minha vida.

"Quero seguir sendo inspiração para outras gerações. É muito difícil se tornar uma referência tão importante e tento cuidar disso com carinho. Esse exemplo é importante para a atual e para as próximas gerações, é algo grandioso que, muitas vezes, nem imaginamos. Esse carinho que recebo é mais importante que medalhas, significa muito pra mim. Tento ser eu mesma dentro e fora das competições, quanto mais puder ser verdadeira, melhor", revela.

Tirando lições das barreiras

A alegria que transparece na voz e nos gestos mostra que ela consegue deixar de lado, sem deixar de absorver os necessários aprendizados, os momentos desfavoráveis, que também fazem parte da sua trajetória. "Tenho dias bons e ruins como qualquer outra pessoa. O esporte nos proporciona coisas boas e outras nem tanto".

"Pensei em desistir quando precisei passar por três cirurgias, mas tive pessoas ao meu lado que me fortaleceram: minha psicóloga, minhas amigas e minha mãe, que sempre me ensinou a pensar positivo a qualquer momento. A tristeza não pode ser evitada, mas é importante tentar olhar as coisas boas de cada situação."

"Tive mais momentos difíceis do que alegres. Essas pessoas me ajudaram a ficar mais tranquila, tento também conversar com Deus para me manter calma e tranquila e fazer o que me proponho. Isso fortalece minha mente e me tranquiliza", admite.