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Subsecretário de esportes da Argentina cobra posicionamento de Messi após música racista

Josias Pereira
Argentina foi campeã da última edição da Copa América, celebrando o bicampeonato consecutivo do torneio
Argentina foi campeã da última edição da Copa América, celebrando o bicampeonato consecutivo do torneioAFP
Julio Garro, subsecretário de esportes da Argentina, fez uma cobrança formal a Lionel Messi, capitão da seleção Albiceleste, a Claudio Tapia, presidente da AFA, a Federação Argentina, para que se desculpem publicamente pela música racista, transfóbica e xenofóbica cantada pelo grupo de jogadores após a conquista da Copa América. As ofensas são direcionadas a Mbappé e aos jogadores com descendência africana da seleção francesa.

Na visão de Garro, Messi, como capitão da seleção argentina, precisa se manifestar publicamente e desculpar-se pelo ocorrido. Até o momento, apenas Enzo Fernández utilizou suas redes sociais para pedir desculpas pelo conteúdo racista, transfóbico e xenofóbico. 

O vídeo foi extraído em live do meia argentino, que joga no Chelsea ao lado de alguns jogadores franceses como Malang Sarr, Benoît Badiashile e Christopher Nkunku

"O capitão da seleção nacional deve pedir desculpas. O mesmo que o presidente da AFA. Isso nos deixa, como país, em uma situação ruim depois de tantas glórias", disse Julio Garro, subsecretário de Esportes da Argentina, em entrevista ao portal Corta.

O Chelsea e a FIFA abriram investigações sobre a música racista exposta na live de Enzo Fernández. A letra diz o seguinte: 

"Eles jogam pela França

mas são de Angola

que bom que eles vão correr

se relacionam com transexuais

a mãe deles é nigeriana

o pai deles cambojano

mas no passaporte: francês", diz a letra, que foi composta por torcedores argentinos na Copa do Mundo do Catar em 2022. 

A Federação Francesa cobrou punições aos envolvidos e também solicitou o posicionamento da AFA em relação ao caso.