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Super Bowl: Show do Intervalo foi das bandas marciais aos espetáculos de milhões

Josias Pereira
Rihanna vai se apresentar no show do intervalo deste ano
Rihanna vai se apresentar no show do intervalo deste anoApple Music/Divulgação
Um dos grandes pilares para o sucesso em audiência que é o Super Bowl fica por conta do aguardado "Show do Intervalo", que reúne apresentações das estrelas da música norte-americana e internacional, como as recentes presenças de Coldplay e Shakira.

O programa mais assistido nos Estados Unidos é também o maior concerto do ano, com os artistas abrindo mão dos milhões em cachê somente para promover suas músicas em rede nacional e mundialmente.

A honra deste ano será de Rihanna, uma das mais consagradas cantoras pop da história e que retomou seu ciclo musical para celebrar sua carreira em um aguardado show de 30 minutos que reunirá os maiores singles e parcerias de sua trajetória estelar. 

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Primeira nota

Para entender como a fama do Show de Intervalo se iniciou, é necessário um retorno às origens. Nos primeiros Super Bowls, as performances durante os intervalos eram basicamente como o que se vê hoje nos jogos de futebol americano universitário. Tradição norte-americana, as bandas marciais de cada faculdade se apresentavam no gramado.

Segunda nota

No Super Bowl realizado em Nova Orleans, em 1972, a história começou a mudar. A lendária cantora Ella Fitzgerald se juntou a estrelas do cinema como Carol Chenning para promover um tributo ao trompetista e grande estrela do jazz Louis Armstrong, que havia falecido. Em 1976, no Super Bowl 10, os destaques foram as performances musicais de produções assinadas pela Disney, dividindo espaço com as tradicionais bandas marciais.

Entre a partitura e o primeiro ato

Já no final dos anos 80, o show do intervalo ganhou ares clássico. No Super Bowl 22, em 1988, uma produção reuniu 88 pianistas no gramado do estádio Jack Murphy Stadium, em San Diego, na Califórnia. Mas os badalados anos 90 e o sucesso da TV, fator que indiscutivelmente mudou a NFL, elevaram o peso do espetáculo. Em 91, a performance de Whitney Houston marcou para sempre o evento, mas nada se comparou com 1993. 

O legado de Michael

Michael Jackson foi o marco dos grandiosos shows do intervalo que viriam
Michael Jackson foi o marco dos grandiosos shows do intervalo que viriamReprodução/YouTube

No Super Bowl 27, o Rei do Pop, Michael Jackson, subiu ao palco montado no gramado do estádio Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia, para, de uma vez por todas, selar o show do intervalo como a maior consagração artística dos Estados Unidos. 

Constelações de estrelas

Após Michael, outros grandes nomes da música se apresentaram no Super Bowl, como James Brown, em 1997; o Kiss, em 1999; outras grandes estrelas do rock, como Aerosmith, em 2001; U2, que realizou um show marcante, em 2002, ao homenagear as vítimas do atentado terrorista de 11 de setembro; além do Beatle Paul McCartney, em 2005; os Rolling Stones, um ano depois; e a banda The Who.

E também um espaço definitivo para a consagração de ícones da música pop, como Beyoncé, Janet Jackson e Justin Timberlake, Katy Perry, Lady Gaga, Bruno Mars, The Weeknd; as lendas do Hip Hop Eminem, Snoop Dogg, Dr.Dre, 50 Cent, Mary J. Blinge e Kendrick Lamar; até chegar ao reinado de Rihanna. 

A apresentação deste ano representa também uma mudança, com a Apple Music assumindo o patrocínio da atração. Especula-se que o contrato foi fechado por cinco temporadas e US$ 50 milhões por ano.